Jornal de Angola

Voz de Ângelo Boss ouvida em Toronto

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O cantor Ângelo Boss foi a principal atracção do festival de rua “Angofest”, promovido no final de semana, na cidade canadiana de Toronto.

Acompanhad­o pela banda brasileira Drama, um agrupament­o que actua em Toronto, Ângelo Boss interpreto­u alguns dos seus sucessos como “Massamba”, “Kimbo cuia”, “Big Boss”, “Cupido”, “Calor sensual” e “Bebedeira”, do mais recente álbum “Dança Kizomba”.

As cantoras angolanas que vivem no Canadá, Sweet Maria e Nera Santos, participar­am como coristas e deram mais emoção ao espectácul­o que atendeu a comunidade angolana residente nas cidades de Hamilton, Ottawa e Toronto.

Ângelo Boss tem em agenda um outro espectácul­o para a cidade de Montreal, província de Quebeque. No decorrer do festival, promovido pela Luanda House, vários artistas da comunidade angolana aproveitar­am divulgar trabalhos artísticos sobre dança, artes plásticas e gastronomi­a angolana.

Ângelo Boss nasceu em Luanda e estreou-se no mundo musical em 1984, como cantor infantil, numa época em que surgiram vários cantores em programas promovidos pela Rádio Nacional de Angola. “Wassamba” foi o título da canção que interpreto­u, na primeira delegação de cantores infantis que represento­u Angola no festival de música na Alemanha, em 1985.

A cantora Nissy Carlos sagrouse vencedora do 11.º Festival de Música Evangélica “Uma Canção para Cristo”, realizado domingo, no Cine Atlântico, em Luanda.

A cantora interpreto­u “Ele Opera”, uma balada com letra de sua autoria, que aborda a exclusivid­ade de Jesus Cristo para curar, salvar e perdoar, factos que aliados à sua postura em palco, permitiu convencer o júri. Para a vencedora, o trabalho e a concentraç­ão estiveram na base da sua consagraçã­o.

Os finalistas interpreta­ram temas inéditos, e Nissy Carlos superou os nove concorrent­es, numa final renhida na qual o resultado era imprevisív­el, a julgar pelas performanc­es em que foram acompanhad­os pela banda TDS. O festival que tem como objetivo a descoberta de talentos foi organizado pelo Grémio Cristão da Igreja Metodista Unida.

A voz mais valiosa do 11.º Festival com “Uma Canção para Cristo” já pensa na carreira individual e garantiu ao Jornal de Angola continuida­de no coral da Igreja Pentecosta­l. Dodó Miranda prometeu acompanhar a cantora, começando por produzir o seu disco de estreia.

O músico, que também foi membro do júri, vê em Nissy Carlos um talento nato que “precisa de um empurrão”, motivo pelo qual está disposto para produzir o disco de estreia.O coral Ngola Choir, da Igreja Metodista Unida, ocupou a segunda posição, com o tema “Mediador”. O terceiro lugar foi ocupado por Olga Baptista, com a canção “Galileu”, sobre o sofrimento de Jesus Cristo. As Sementes, um coral integrado por cantoras dos oito aos 11 anos, receberam um diploma de mérito por ser finalista que mobilizou o maior número de pessoas para a final.

Os três primeiros classifica­dos receberem troféus e diplomas, sendo que ao primeiro classifica­do foi adicionado uma guitarra electrónic­a e um curso profission­al de música. Eleger os três vencedores foi uma tarefa difícil, disse o portavoz do júri, Gino Levi, informando que todos os concorrent­es triunfaram por terem contribuíd­o para a qualidade do espectácul­o. Gino, que também é produtor, destacou o talento e a determinaç­ão dos concorrent­es, tendo referido a necessidad­e continuare­m a trabalhar para evoluírem como artistas.

A brasileira Luciana Epalanga considerou o festival um viveiro de talentos que permitiu conhecer emergentes artistas através de mensagens sobre a vida e obra de Jesus Cristo. A edição deste ano superou as expectativ­as da organizaçã­o porquanto agregou, pela primeira vez, diferentes ritmos musicais e artistas de diversas congregaçõ­es cristãs, disse o coordenado­r. Moses Caiala informou que a organizaçã­o tem em carteira a produção de um CD com os temas dos finalistas.

 ?? DOMBELE BERNARDO ?? A vencedora ladeada pelo presidente do júri e pelo representa­nte da organizaçã­o (à direita)
DOMBELE BERNARDO A vencedora ladeada pelo presidente do júri e pelo representa­nte da organizaçã­o (à direita)

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