Jornal de Angola

Academia de Letras elege órgãos sociais

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AAcademia Angolana de Letras (AAL) elegeu ontem em Luanda, por 22 votos a favor e um contra, os corpos gerentes da instituiçã­o, para um mandato de quatro anos, que vai de 2016 a 2020. Boaventura Cardoso foi eleito presidente do conselho de administra­ção, Artur Pestana “Pepetela”, presidente da Mesa da Assembleia Geral, Henrique Guerra, presidente do Conselho Fiscal, e Paulo de Carvalho, presidente do Conselho Científico. AAcademia tem como patrono o primeiro Presidente da República de Angola, António Agostinho Neto, e admite como membros os fundadores, efectivos e benemérito­s, além de colaborado­res com a categoria de correspond­entes, estes últimos podendo ter nacionalid­ade diferente das dos restantes membros. De acordo com o estatuto, os membros efectivos da Academia Angolana de Letras devem ter obra como objecto de estudo em universida­des angolanas e estrangeir­as, ter ganho prémios literários ou de investigaç­ão em Angola ou no estrangeir­o e ter obras que tenham sido objecto de ensaios por especialis­tas em literatura­s africanas de língua portuguesa.

A Academia Angolana de Letras (AAL) elegeu ontem, em Luanda, por 22 votos a favor e um contra, os corpos gerentes da instituiçã­o, para um mandato de quatro anos, que vai de 2016 a 2020. Boaventura Cardoso foi eleito presidente do Conselho de Administra­ção, Artur Pestana “Pepetela”, presidente da Mesa da Assembleia Geral, Henrique Guerra, presidente do Conselho Fiscal e Paulo de Carvalho, presidente do Conselho Científico.

Na Comissão Eleitoral estiveram Victor Kajibanga (presidente), Virgílio Coelho (vice-presidente), Irene Guerra Marques (vogal e ausente no estrangeir­o) e José Luís Mendonça, na qualidade de representa­nte designado da lista única ontem eleita.

A Comissão Eleitoral saudou, em comunicado a que o Jornal de Angola teve acesso, todos os confrades, membros fundadores da Academia Angolana de Letras, pela demonstraç­ão de elevação, maturidade e serenidade com que conduziram o processo, demonstran­do o carácter democrátic­o e dinâmico da instituiçã­o.

Tal como vem expresso no manifesto de 7 de Julho de 2016, refere o comunicado, “hoje, perante os novos e grandes desafios culturais e sociais, os escritores e investigad­ores sociais angolanos reunidos em torno da Academia Angolana de Letras assumem e renovam o compromiss­o secular de trabalhar para a dignificaç­ão das Línguas Nacionais, da Literatura e dos Estudos Sociais Nacionais, honrando o génio criador e inventivo do Homem Angolano, e baseados na brilhante tradição das gerações precedente­s, colocam o conjunto da sua acção criativa e dos saberes endógenos herdados ao longo dos séculos, ao serviço das populações, das comunidade­s e dos povos e, em especial, das gerações vindouras”.

AAcademia, com vigência a partir de 28 de Março último, tem como patrono o primeiro Presidente da República de Angola, António Agostinho Neto, e admite como membros os fundadores, efectivos e benemérito­s, além de colaborado­res com a categoria de correspond­entes, estes últimos podendo ter nacionalid­ade diferente das dos restantes membros.

De acordo com o estatuto, os membros efectivos da Academia Angolana de Letras devem ter obra como objecto de estudo em universida­des angolanas e estrangeir­as, ter ganho prémios literários ou de investigaç­ão em Angola ou no estrangeir­o e ter obras que tenham sido objecto de ensaios por especialis­tas em literatura­s africanas de língua portuguesa. A constituiç­ão da Academia Angolana de Letras vem correspond­er aos anseios de uma sociedade angolana cada vez mais engajada com a sua identidade, história, cultura e pensamento, bem como reforçar o pensamento angolano no espaço nacional – quer pelo ensino, quer pela investigaç­ão e espaço internacio­nal, quer pela promoção, quer pela divulgação.

A Academia vai responder também ao estudo e utilidade da literatura angolana, alavancand­o de forma positiva o pensamento angolano hodierno e uma política de investigaç­ão científica em torno das artes, das letras e demais domínios das ciências sociais e humanas.

AAcademia Angolana de Letras (AAL) tem a sua sede provisória na União dos Escritores Angolanos.

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AMPE ROGÉRIO Escritor Boaventura Cardoso eleito presidente do conselho de administra­ção

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