Hamilton manda em Monza
Lewis Hamilton conquistou ontem a terceira “pole position” consecutiva em Monza, batendo um recorde de Senna e Fangio. O piloto da Mercedes fez o tempo mais rápido na terceira fase de qualificação no Grande Prémio de Itália de hoje às 13h00, depois de ser consistentemente o mais rápido em todas as fases, e conseguiu melhorar a sua marca para 21,1 no último segundo, ao mesmo tempo que o seu colega Nico Rosberg melhorava para 21,6.
Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen, com o motor novo nos Ferrari, vão partir da segunda fila. Vettel bateu o seu colega no final da sessão, o único carro além dos Mercedes a entrar no segundo 21. A Williams ameaçou a Red Bull nos treinos livres, mas apenas Valtteri Bottas bateu Daniel Ricciardo e Max Verstappen, já que Felipe Massa ficou pelo caminho na Q2.
Esteban Gutiérrez conseguiu colocar a Haas na Q3 pela primeira vez na história da equipa americana. O seu colega Romain Grosjean, que foi 12º, vai sofrer uma penalização de cinco lugares, por trocar a caixa de velocidades. Pascal Wehrlein passou para a Q2, batendo os dois McLaren. Daniil Kvyat ficou preso na Q1. Depois de Felipe Massa, agora foi a vez de Jenson Button anunciar a sua retirada da F1 no final da temporada. O piloto britânico anunciou que queria deixar de correr na F1, mas que não queria deixar a McLaren, e vai assumir uma posição como embaixador da marca. Assim, a McLaren anunciou que Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne será a dupla da McLaren para 2017.
Button vai “continuar a trabalhar com a equipa para conseguirmos chegar aos bons resultados. Vou trabalhar muito no desenvolvimento do carro, e provavelmente vou pilotar qualquer coisa”.
É provável que Button faça trabalho de simulador e que participe em testes privados ou oficiais para encontrar soluções de afinação.
Quanto à equipa, Alonso mantém-se como primeiro piloto, assegurando a experiência necessária para evoluir os novos carros que se estreiam em 2017. Já Vandoorne vai poder provar, com uma “tela” completamente nova para “pintar”, que vai ser capaz de bater um antigo campeão do mundo em confronto directo.