Cursos abertos no CINFOTEC atraem cada vez mais jovens
O Centro Integrado de Formação Tecnológica (CINFOTEC) já formou, desde a sua inauguração, em Setembro de 2008, 9.604 pessoas, distribuídos pelos cursos profissionais de electricidade mecatrónica, mecânica e produção, tecnologia de informação e comunicação e metrologia.
A informação foi avançada na sexta-feira pelo director-geral, Gilberto Figueira, que fazia o balanço das actividades desenvolvidas nos oito anos de existência da instituição. Ele acrescentou que a adesão de candidatos aos cursos disponíveis tem estado a crescer significativamente.
A título de exemplo, o CINFOTEC já formou, de Janeiro até Agosto, 1.502 pessoas nas diferentes áreas, um resultado que faz com que 2016 seja o ano em que a instituição colocou mais técnicos no mercado de trabalho.
A perspectiva do CINFOTEC para este ano é a formação de 2.400 pessoas, um número que está próximo de ser alcançado, disse o director-geral Gilberto Figueira, para quem o número de técnicos já formados este ano só foi possível graças à dedicação dos trabalhadores em geral e, em particular, dos 34 formadores internos, todos de nacionalidade angolana, que têm estado a satisfazer as necessidades de formação solicitada tanto pela comunidade como por empresas, públicas e privadas. “Os nossos formandos não têm grandes problemas em encontrar emprego, prova disso é que, do total de formados nos oitos anos de existência do centro, cerca de 90 por cento estão inseridos no mercado de trabalho”, assegurou o gestor do CINFOTEC.
Além da componente formativa, lembrou Gilberto Figueira, o CINFOTEC presta também serviços na área de consultoria técnica solicitados por empresas nacionais e estrangeiras. No seu corpo docente, além dos 34 formadores internos, estão, actualmente, 60 formadores externos, entre nacionais e estrangeiros.
A expansão dos serviços do CINFOTEC está nos planos do Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social, que já identificou as províncias com potencial crescimento económico e industrial para terem, em cada uma delas, um centro integrado de formação tecnológica.
Trata-se das províncias do Huambo, Cabinda e Huíla, disse o director-geral do CINFOTEC, uma estrutura sob dependência do Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social.
“Tudo está a ser feito para que, dentro em breve, essas províncias possam ter cada uma um centro deste nível”, acentuou o directorgeral, Gilberto Figueira.