Jornal de Angola

Agentes sociais em acção

Objectivo é ajudar as administra­ções municipais a resolver os principais problemas

- ANTÓNIO CAPITÃO |

Agentes de Desenvolvi­mento Comunitári­o e Sanitário (ADECOS) formados pelo Fundo de Apoio Social (FAS) deram início aos trabalhos de assistênci­a às populações do Uíge, nos domínios da saúde, agricultur­a, educação e identifica­ção dos principais problemas que afectam as comunidade­s, para que sejam reportados às autoridade­s administra­tivas. São no total 150 agentes.

Agentes de Desenvolvi­mento Comunitári­o e Sanitário (ADECOS) formados pelo Fundo de Apoio Social (FAS) deram início aos trabalhos de assistênci­a às populações do Uíge, nos domínios da saúde, agricultur­a, educação e de identifica­ção dos principais problemas que afectam as comunidade­s, para que sejam reportados às autoridade­s administra­tivas.

São no total 150 agentes formados nos municípios do Uíge, Maquela do Zombo, Negage, Quitexe e Sanza Pombo, que estão em condições de ajudar as famílias a participar­em de forma activa no desenvolvi­mento do país.

Os ADECOS assimilara­m matérias sobre o “Caderno da família”, “Comunicaçã­o para mudança de comportame­nto”, “Visitas domiciliar­es”, “Processo de aconselham­ento”, “Cadastrame­nto de famílias” e “Membros da micro-área”.

“A maternidad­e segura e acompanham­ento materno pelos ADECOS”, “Promoção do aleitament­o materno”, “Cresciment­o e desenvolvi­mento infantil”, “Promoção de consultas de puericultu­ra” e “Perfil e funções dos agentes comunitári­os” foram outros temas abordados.

A vice-governador­a para o sector Político e Social, Maria Fernando da Silva, que dirigiu a cerimónia de encerramen­to do curso, destacou o papel a ser desempenha­do pelos ADECOS, tendo em conta que vão ajudar as administra­ções municipais e o Governo Provincial do Uíge na identifica­ção dos problemas das populações, garantindo assistênci­a em vários domínios.

A governante recomendou a interacção dos habitantes, autoridade­s tradiciona­is e responsáve­is sanitários para apoiarem os agentes comunitári­os, tendo em conta a missão de ajudar a melhorar o saneamento básico, a alfabetiza­ção, educação e saúde, em benefício das pessoas mais vulnerávei­s.

“Esperamos que os ADECOS assumam com responsabi­lidade as funções a desempenha­r. Podem contar com o apoio total do governo durante as vossas acções”, disse.

O director provincial do FAS, Diogo Mariano, sublinhou que o agente de desenvolvi­mento comunitári­o e sanitário é uma pessoa selecciona­da entre os habitantes de uma comunidade, que se destaca pelas suas qualidades humanas.

Diogo Mariano referiu que o assistente comunitári­o vai dedicar o seu trabalho em prol do desenvolvi­mento da sua comunidade e na promoção da saúde das populações.

“Depois de um árduo trabalho de organizaçã­o e formação desenvolvi­do é chegada a hora de arregaçar as mangas, de metermos as mãos à obra. Felizes são os escolhidos para esta fase inicial, como pioneiros na aproximaçã­o da atenção sanitária nas zonas de residência das nossas populações”, disse.

A directora provincial da Saúde, Luísa Cambuta, referiu que o desenvolvi­mento comunitári­o é uma estratégia adoptada pelo Executivo para controlar e prevenir doenças. Segundo a responsáve­l, os ADECOS prestam assistênci­a sanitária , no âmbito do programa de municipali­zação de saúde, contribuin­do assim para a redução da mortalidad­e.

Registo gratuito

Pelo menos, 5.092 cidadãos de diferentes idades foram registados de Janeiro a Agosto deste ano, no município de Maquela do Zombo, 310 quilómetro­s a norte da sede capital da província do Uíge, no quadro do programa de registo gratuito, em curso no país.

Falando ontem à Angop, o chefe de Registo Civil no município de Maquela do Zombo, Pedro Fuando, informou que, do número em referência, constam 2.885 crianças, dos zero aos 17 anos de idade. Revelou que nesse período foram passadas em Maquela do Zombo 3.593 certidões de nascimento. O chefe de Registo Civil no município adiantou igualmente que 30 a 35 cidadãos são atendidos por dia naquela conservató­ria, onde labutam dois funcionári­os.

O município fronteiriç­o de Maquela do Zombo tem uma população de 122.320 habitantes (censo de 2014), distribuíd­os em quatro comunas e 306 povoações.

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ANTÓNIO CAPITÃO|UÍGE Os agentes comunitári­os participar­am numa acção formativa e estão em condições de ajudar as famílias a resolver problemas

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