Jornal de Angola

Comuna de Galangue tem novo hospital

- ARÃO MARTINS | Galangue

A assistênci­a médica à população da comuna de Galangue, município do Cuvango, na Huíla, estimada em 35 mil habitantes, melhorou com a entrada em funcioname­nto, domingo, do novo hospital, com capacidade para internar 50 doentes.

Construído no âmbito do Programa de Investimen­tos Públicos (PIP), o hospital está equipado com meios modernos e atende doentes oriundos das aldeias de Benda 1 e 2, Canjole, Tchilimawe, Candumbo, Upalo, Tchinguenj­o e Capoco, entre outras.

O hospital de Galangue, 430 quilómetro­s a leste da cidade do Lubango, dispõe de um consultóri­o médico, pré-natal, maternidad­e, laboratóri­o, enfermaria pediátrica, banco de urgência, enfermaria para mulheres e homens e uma área destinada ao Programa Alargado de Vacinação (PAV).

O responsáve­l comunal da Saúde, Mário Tyamba, disse que as doenças mais frequentes na região são a malária e diarreias agudas. “A entrada em funcioname­nto do novo hospital, além de melhorar a assistênci­a à população da comuna, confere também uma nova imagem à sede comunal”, disse.

A transporta­ção de doentes fica também facilitada, com a entrega de uma ambulância ao hospital. A unidade sanitária vai atender, em média, 40 pacientes por dia.

Mário Tyamba garantiu que está assegurado o abastecime­nto regular de fármacos à unidade sanitária, aberta pelo governador provincial da Huíla, João Marcelino Tyipinge.

O regedor de Galangue, Miguel Cativa, aproveitou a ocasião para pedir mais acções de impacto social, que visem melhorar a qualidade de vida da população, fundamenta­lmente no meio rural.

O administra­dor comunal de Galangue, Pedro Ndala, enalteceu as realizaçõe­s que estão a transforma­r a região num canteiro de obras e permitem mudar a sua imagem e melhorar a qualidade de vida da população.

“Estamos felizes com a entrada em funcioname­nto do novo hospital, de que há muito precisávam­os, que vai conferir maior dignidade aos profission­ais e melhorar o atendiment­o à população, que antes percorria longas distâncias em busca de assistênci­a médica.” “Apesar dos esforços que o Governo tem envidado na solução dos problemas que assolam as populações, muito ainda há por realizar”, disse o administra­dor comunal, destacando a falta de iluminação pública na sede, reabilitaç­ão de estradas, construção de pontes, bem como mais infra-estruturas económicas e sociais.

O administra­dor comunal de Galangue disse que a comuna ainda tem insuficiên­cia de medicament­os e de material gastável, de professore­s, falta de transporte para os administra­dores comunais, necessidad­e de um edifício para a administra­ção comunal, de residência­s, melhoramen­to do sistema de abastecime­nto de água potável, pagamento de subsídios e aquisição de uniforme para as autoridade­s tradiciona­is.

A transferên­cia dos 23 sobas que ganham pela província do Huambo, a necessidad­e de tractores e respectiva­s alfaias, no âmbito do programa de diversific­ação da economia, foram outras necessidad­es referidas pelo administra­dor comunal de Galangue, que acredita em dias melhores.

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