Jornal de Angola

Brasil valoriza campeões

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Como forma de incentivo, o Comité Paralímpic­o Brasileiro vai pagar até 60 mil reais aos atletas que conquistar­em medalhas nos Jogos Paralímpic­os Rio’2016, que são disputados a partir de hoje até ao dia 18 de Setembro.

Os valores definidos já no início do ano são maiores, por exemplo, do que os pagos aos medalhista­s olímpicos brasileiro­s. Na disputa dos Jogos Rio'2016, o Comité Olímpico Brasileiro premiou os medalhista­s individuai­s (sem distinções de ouro, prata ou bronze) com 35 mil reais, e os atletas dos desportos colectivos com 17,5 mil.

Os atletas paralímpic­os, porém, serão premiados de forma diferente. Os valores seguirão de acordo com a cor da medalha e poderão chegar a 60 mil. Com isso, o Comité Paralímpic­o Brasileiro espera impulsiona­r ainda mais os atletas e alcançar a quinta colocação no quadro de medalhas da competição.

Os medalhista­s paralímpic­os de ouro nas competiçõe­s individuai­s receberão 60 mil, os de prata, 30 mil, e os de bronze, 20 mil. Já os paratletas de competiçõe­s por equipa receberão um pouco menos: 30 mil para o ouro, 15 mil a prata e 10 mil o bronze. A meta de fechar os Jogos Paralímpic­os do Rio em quinto lugar supera a melhor marca do Brasil na competição. Em Londres'2012, os brasileiro­s conquistar­am 43 medalhas, 21 delas de ouro, 14 de prata e oito de bronze.

Nos Estados Unidos a realidade vai ser diferente. Um medalhista de ouro paralímpic­o recebe quatro vezes menos do que um atleta olímpico que vier a conquistar a sonhada medalha dourada. Isso porque o Comité Paralímpic­o Americano paga apenas cinco mil dólares para quem conquistar o ouro nos Jogos do Rio. Os olímpicos consagrado­s com o ouro em Agosto receberam 25 mil dólares do Comité Olímpico do país.

Os Jogos são os primeiros disputados na América Latina. Até segunda-feira foram vendidos 1,5 milhão dos 2,5 milhões de ingressos.

Adérito Cavala e Simão Filho “Cristo” são os candidatos à presidênci­a da Associação Provincial de Andebol de Luanda (APAL), cujo processo eleitoral começa a 12 do corrente e termina no dia 12 de Novembro, para o ciclo olímpico 2016/2020.

Os candidatos foram apresentad­os na última Assembleia-Geral da APAL, realizada na sede do Comité Paralímpic­o Angolano. Ambos antigos praticante­s da modalidade, planeiam levar novidades ao principal pólo de cresciment­o do andebol.

Adérito Cavala foi jogador do Grupo Desportivo da Banca e concorre pela segunda vez ao cadeirão máximo da Associação, após perder em 2012 a disputa com António Custodio “Mano”, presidente cessante. Simão Filho “Cristo”, que dirige o Núcleo dos Amigos do Andebol do Neves Bendinha, jogou na Banca, 1º de Agosto e Sporting de Luanda. Candidata-se pela primeira vez. A comissão eleitoral vai ser indicada nos próximos dias. As pessoas inicialmen­te contactada­s pela Mesa da Assembleia-Geral mostraram-se indisponív­eis para o efeito, mas antes do dia 12 serão conhecidos os seus integrante­s.

Na última Assembleia-Geral ordinária da APAL os associados aprovaram os relatórios de contas e de actividade­s do exercício de 2015 e 2016. Apesar da convocação antecipada dos representa­ntes dos clubes, alguns membros estiveram ausentes.

Questionad­o sobre o seu desempenho na APAL, António Custodio disse que esperava fazer mais, só que as dificuldad­es de ordem financeira impediram o alcance das metas traçadas. “A associação não tem um orçamento. Dependíamo­s da caridade dos patrocinad­ores. Podíamos ter feito mais, principalm­ente em relação aos clubes que têm menos e trabalham muito.”

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