Inspecção melhora técnicas de actuação
As actividades de inspecção escolar a nível da província do Bengo vão ser levadas a cabo com maior perspicácia, nos próximos dias, depois de um grupo de inspectores terminar, quinta-feira, em Caxito, um seminário de três dias, para melhorar os métodos de actuação.
Com o seminário, que visou igualmente formar novos quadros para a actividade inspectora, a Direcção Provincial da Educação pretendeu potenciar os inspectores e aumentar os conhecimentos destes sobre questões relacionadas ao sistema de educação.
O director provincial da Educação, Ciência e Tecnologia, no Bengo, António Quino, referiu que a acção decorre por iniciativa local, em consonância com o Gabinete de Inspecção Nacional do Ministério de Educação, para discutir temas relacionados com o perfil do inspector.
Além disso, os participantes abordaram temas que deixaram pistas sobre como fazer um diagnóstico e uma avaliação institucional no âmbito da escola e a legislação em vigor aplicada no sector da Educação. O director explicou que o seminário visou também transmitir as novas dinâmicas e metodologias de actuação do inspector, sempre em respeito à legislação laboral vigente, fundamentalmente, no sector.
António Quino deu a conhecer aos participantes que as acções formativas vão continuar, para que se actualize e capacite os técnicos e se adquiram mais competências que permitam acompanhar melhor o trabalho dos professores em situação concreta, isto é, na sala de aula, e desenvolver o trabalho de forma permanente.
O responsável salientou que o inspector é o articulador do sistema educativo na escola, inspecção e órgãos centrais. Daí que a acção formativa teve ainda como objectivo trazer, a nível da Inspecção da província, novos inspectores, uma vez que é de extrema importância reforçar o quadro na província.
Com a formação, o director provincial da Educação anunciou que a Inspecção passa a contar com mais 45 técnicos, que se juntam aos anteriores 16 outros.
António Quino salientou que a revitalização da Inspecção, que iniciou em 2009, foi desenhada no Conselho directivo do Ministério da Educação, em 2014, e começou a ser implementada para contribuir para a qualidade da educação, equidade e justiça em todo o sistema a nível da região. O responsável disse que, no quadro das funções do controlo da legalidade, esperamos que a Inspecção continue a desenvolver acções de acompanhamento, avaliação, controlo e auditoria desde o sistema pré-escolar aos segundos ciclos do ensino secundário geral, secundário de formação de professores e de formação do ensino técnico-profissional.
Sublinhou que a actuação dos inspectores tem por referência, entre outros, os princípios da imparcialidade, isenção, rigor e responsabilidade, daí apelar para que estes aspectos, basilares para que um inspector seja o espelho a nível do sector, sejam bem acatados e colhidos.