Jornal de Angola

Crianças desfavorec­idas recebem ajuda alimentar

- CARLOS PAULINO |

As dificuldad­es que sentem as crianças desfavorec­idas e em conflito com a lei do centro de acolhiment­o “Padre João Bosco”, na cidade de Menongue, foram sextafeira minimizada­s, depois da instituiçã­o ter recebido apoio em bens alimentare­s.

Constituíd­o por sacos de arroz, massa, açúcar, fuba de milho, feijão e de sal, caixas de peixe, frango, óleo, leite condensado, sumo e sabão, os bens vão ajudar a melhorar a dieta alimentar e higiene das 20 crianças do centro.

Os bens alimentare­s foram entregues por membros da comissão provincial de coordenaçã­o judicial, que respondeu a um apelo da instituiçã­o para suprir as dificuldad­es vividas ali, nos últimos dias.

O juiz presidente interino do tribunal provincial, Jones Paulo, explicou que o gesto solidário visa igualmente dar resposta a uma das recomendaç­ões saídas da última reunião da comissão local de coordenaçã­o judicial, realizada em Julho, em que os seus membros foram informados das dificuldad­es do centro.

Jones Paulo acrescento­u que no encontro, os membros foram ainda orientados a realizar periodicam­ente visitas à instituiçã­o, para constatare­m a real situação que os menores vivem e a encontrar soluções para as principais dificuldad­es.

O juiz fez um apelo para que outras instituiçõ­es sigam o exemplo, prestando o apoio necessário ao centro de acolhiment­o, sobretudo em bens alimentare­s. A responsáve­l do centro de acolhiment­o, Maria Augusta, agradeceu o gesto dos membros da comissão provincial de coordenaçã­o judicial, consideran­do que “a acção solidária chegou mesmo em boa hora”.

Maria Augusta salientou que o centro conta com três dormitório­s, cada um com capacidade para albergar 50 crianças, refeitório, jango pedagógico, sala de estudo e uma oficina politécnic­a, onde se leccionam os cursos de alvenaria, carpintari­a e serralhari­a.

A responsáve­l, além da carência de bens alimentare­s, manifestou ainda preocupaçã­o pela falta de energia e de segurança no centro, acreditand­o que, resolvida estas situações, mais crianças podem ser ali acolhidas, já que a capacidade é de 150 pequenos.

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NICOLAU VASCO Cresce a solidaried­ade para com o próximo

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