Federação Internacional de Mulheres confia à OMA um segundo mandato
Angola, na pessoa da secretáriageral da OMA, Luzia Inglês VanDunen “Inga”, foi reeleita sábado em Bogotá, Colômbia, primeira vice-presidente da Federação Democrática Internacional das Mulheres (FDIM) para África, depois de ter sido feita uma alteração ao estatuto onde as regiões passam a ter dois elementos na vice-presidência.
A eleição aconteceu no decurso do XVI Congresso da organização, que decorre desde quinta-feira na capital colombiana. A Namíbia vai assumir a segunda vice-presidência para África, enquanto Moçambique continua com a coordenação do escritório regional.
El Salvador, na pessoa de Lorena Pena, foi eleita presidente da FDIM, em substituição da brasileira Márcia Campos, que dirigiu a organização durante 15 anos.
De recordar que Angola assume a vice-presidência desde 2003, altura em que a OMA era representada pela então presidente da organização feminina do MPLA, Ruth Neto.
O país já estava no seu terceiro mandato e seria o último, tal como rezavam os estatutos ora alterados na reunião da capital colombiana. Participam no congresso mais de 300 delegadas de várias partes do mundo, sendo 22 de Angola.
O evento decorre sob o lema “Mulheres unidas pela paz”. Na véspera, a vice-presidente cessante da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM) e secretária-geral da OMA, Luzia Inglês Van-Dúnem “Inga”, defendeu que a violência de género se deve às desigualdades sociais entre o sexo feminino e o masculino, normas culturais e tradicionais, crenças, práticas e atitudes.