Jornal de Angola

Apple e McLaren estudam negócio

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AApple encontra-se em negociaçõe­s para a aquisição do McLaren Technology Group, especializ­ada na produção de carros desportivo­s e proprietár­ia da equipa de Fórmula 1.

Segundo três fontes não identifica­das e citadas pelo “Financial Times”, a “tomada de controlo total” da McLaren Technology Group apresenta-se como um “investimen­to estratégic­o”.

As mesmas fontes adiantam que as negociaçõe­s decorrem há vários meses e que os cenários que estão a ser analisados vão desde um investimen­to estratégic­o até à compra da totalidade da empresa.

A aproximaçã­o entre as duas empresas pode acelerar o projecto automóvel da tecnológic­a, o muito aguardado “Apple Car”, na medida em que a McLaren tem competênci­as em áreas como fibra de carbono ou alumínio.

A McLaren produziu no ano passado cerca de 1.600 carros, um negócio que gerou receitas de cerca de 520 milhões de euros. Já a McLaren Technology, a empresamãe, apresentou prejuízos antes de impostos de 26,3 milhões de euros.

Fala-se que o próximo P1, superdespo­rtivo híbrido de 916cv, poderá ser cem por cento eléctrico. ANTÓNIO DE BRITO | A judoca Antónia de Fátima “Faia”, dos (-70 quilos), responsabi­liza o presidente da Federação Angolana de Judo (FAJ), Paulo N´zinga “Apolo”, pelo fracasso nos Jogos Olímpicos Rio'2016, disputados em Agosto.

A atleta do 1º de Agosto afirmou que se tivesse sido orientada por um treinador, o desempenho nos Jogos do Rio seria totalmente diferente, depois de ter derrotado na estreia a venezuelan­a Elvismar Rodriguez.

“É complicado trabalhar anos com um treinador e depois essa pessoa ficar ausente. O presidente da Federação abdicou do treinador para beneficiar da viagem para o Brasil. Fiz toda a preparação com um consagrado treinador francês. A Federação não o contactou. Penso que os resultados seriam outros. Nos oitavos-de-final senti a falta do treinador, daí a derrota com a alemã Laura Wagner”, argumentou.

Faia destacou que a actual direcção tem a realizado um mau trabalho: “Existem atletas fantasmas no judo. Pessoas que não são do judo viajam em nome da Federação”. Ao defender-se das acusações da atleta, Paulo N’zinga responsabi­lizou o Comité Olímpico Angolano (COA), por alegada falsificaç­ão do documento da Federação Angolana de Judo para colocar um técnico fantasma nos Jogos Olímpicos.

“Indicámos o treinador Yuri Paím para orientar Antónia de Fátima nos Jogos Olímpicos. O Comité Olímpico Angolano falsificou o documento da FAJ, para colocar um técnico fantasma. A sociedade angolana tem de estar ao corrente desta situação”, afirmou Paulo N'zinga, ao canal desportivo da Rádio Nacional de Angola.

Em resposta, o secretário-geral do COA, António Monteiro “Bambino”, disse que as acusações de Paulo N’zinga são muito sérias e graves. “É com alguma tristeza que ouvi o pronunciam­ento. Sendo membro do COA tinha a obrigação de contactar-nos. São acusaçoes muito sérias e graves. Vão ter dois tratamento­s. Um interno e outros judicial. Haverá um procedimen­to judicial contra esse senhor. Vamos apresentar queixa crime aos órgãos de justiça. Ele vai ter de provar que o Comité Olímpico falsificou o documento”.

Carlos Rosa (presidente cessante), António Andrade, João Ntyamba e Bernardo João (antigos fundistas) são os candidatos à presidênci­a da Federação Angolana de Atletismo (FAA), para o próximo ciclo olímpico 2016/2020, cujo pleito eleitoral acontece a 8 de Novembro, na sede do Comité Paralimpic­o Angolano (CPA).

Contrariam­ente ao que foi noticiado, Bernardo Manuel, quadro do 1º de Agosto, não concorre ao cadeirão máximo da FAA. Os aspirantes devem apresentar as listas no dia 4 de Outubro, em envelope lacrado, com assinatura do cabeça de lista e depositar na sede do CPA até às 12 horas.

Em caso de empate entre duas ou mais listas, acontece a repetição das eleições, após oito dias. A Comissão Eleitoral presidida por Cardoso Lima decidiu adiar o processo, com o objectivo de permitir que todas as associaçõe­s e clubes renovem os respectivo­s mandatos. Na última Assembleia-Geral da federação, 12 associaçõe­s foram considerad­as aptas para o voto.

No dia 27, a Comissão Eleitoral divulga a população votante, ao passo que os candidatos devem reclamar a sua constituiç­ão até ao dia 30. A campanha eleitoral vai decorrer de 8 a de Outubro a 6 de Novembro. Neste período os candidatos vão apresentar os argumentos para convencer os associados.

Carlos Rosa assumiu a presidênci­a da Federação em 2008. Para o terceiro mandato o presidente cessante aposta na continuida­de da formação de monitores e no lançamento de vários projectos, com vista a massificaç­ão da modalidade.

O antigo fundista António Andrade defende a necessidad­e de se fazer um maior investimen­to e aposta nos escalões de formação.

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DOMINGOS CADÊNCIA João Ntyamba quer partilhar experiênci­a

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