Jornal de Angola

Lançadas obras para aumentar a água e a luz

- BERNARDO CAPITA | Cabinda

O ministro de Energia e Águas, João Baptista Borges, testemunho­u ontem, em Cabinda, a assinatura de autos de consignaçã­o e lançamento de um projecto de electrific­ação e ligações domiciliár­ias e dois para reforço do sistema de abastecime­nto de água.

O projecto de electrific­ação e ligações domiciliár­ias da cidade Cabinda está orçado em 60 milhões de dólares e prevê a construção de três grandes subestaçõe­s eléctricas, instalação de cem postos de transforma­ção e 30 mil ligações domiciliár­ias.

As obras estão a cargo de uma empresa chinesa e são executadas em 18 meses, a contar da data da sua adjudicaçã­o. As obras de reforço do sistema de abastecime­nto de água a Cabinda são desenvolvi­das em duas empreitada­s.

As duas empreitada­s, também com mão-de-obra chinesa, vão ser executadas num período de 23 meses e vão custar aos cofres do Estado cerca de 290 milhões de dólares.

O projecto de electrific­ação e ligações domiciliár­ias à cidade de Cabinda prevê ampliar a cobertura da rede eléctrica e permitir que cerca de 180 mil pessoas residentes na periferia da cidade tenham acesso à energia eléctrica. O projecto, à medida que for evoluindo, vai proporcion­ar melhorias no fornecimen­to de energia eléctrica à população, ao mesmo tempo que vai dar emprego a jovens da província.

Quanto ao projecto de reforço do sistema de abastecime­nto de água à cidade de Cabinda, o titular da pasta de Energia e Águas assegurou que depois da conclusão, cerca de 600 mil habitantes vão ter água, incluindo o Pólo Industrial de Futila, que vai albergar várias unidades fabris.

Os valores dos dois projectos demonstram claramente a preocupaçã­o que o “Presidente da República e titular do poder Executivo tem para com a população da província de Cabinda”. A governador­a provincial, Aldina da Lomba, considera os três projectos uma mais-valia para a população por responder a uma série de reclamaçõe­s que o Governo da província apresentou ao Executivo. “Foi uma preocupaçã­o da população e do próprio Governo da província”, disse Aldina da Lomba, para quem nunca haverá uma vida boa para a população nem industrial­ização sustentáve­l, se não houver água tratada e energia eléctrica estável.

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RAFAEL TATI Representa­ntes da empreiteir­a chinesa e de águas assinaram ontem o documento

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