Lançadas obras para aumentar a água e a luz
O ministro de Energia e Águas, João Baptista Borges, testemunhou ontem, em Cabinda, a assinatura de autos de consignação e lançamento de um projecto de electrificação e ligações domiciliárias e dois para reforço do sistema de abastecimento de água.
O projecto de electrificação e ligações domiciliárias da cidade Cabinda está orçado em 60 milhões de dólares e prevê a construção de três grandes subestações eléctricas, instalação de cem postos de transformação e 30 mil ligações domiciliárias.
As obras estão a cargo de uma empresa chinesa e são executadas em 18 meses, a contar da data da sua adjudicação. As obras de reforço do sistema de abastecimento de água a Cabinda são desenvolvidas em duas empreitadas.
As duas empreitadas, também com mão-de-obra chinesa, vão ser executadas num período de 23 meses e vão custar aos cofres do Estado cerca de 290 milhões de dólares.
O projecto de electrificação e ligações domiciliárias à cidade de Cabinda prevê ampliar a cobertura da rede eléctrica e permitir que cerca de 180 mil pessoas residentes na periferia da cidade tenham acesso à energia eléctrica. O projecto, à medida que for evoluindo, vai proporcionar melhorias no fornecimento de energia eléctrica à população, ao mesmo tempo que vai dar emprego a jovens da província.
Quanto ao projecto de reforço do sistema de abastecimento de água à cidade de Cabinda, o titular da pasta de Energia e Águas assegurou que depois da conclusão, cerca de 600 mil habitantes vão ter água, incluindo o Pólo Industrial de Futila, que vai albergar várias unidades fabris.
Os valores dos dois projectos demonstram claramente a preocupação que o “Presidente da República e titular do poder Executivo tem para com a população da província de Cabinda”. A governadora provincial, Aldina da Lomba, considera os três projectos uma mais-valia para a população por responder a uma série de reclamações que o Governo da província apresentou ao Executivo. “Foi uma preocupação da população e do próprio Governo da província”, disse Aldina da Lomba, para quem nunca haverá uma vida boa para a população nem industrialização sustentável, se não houver água tratada e energia eléctrica estável.