Estudantes comprometidos com poupança das finanças
Os estudantes do II ciclo do ensino secundário na cidade de Menongue, província do Cuando Cubango, estão comprometidos com a matéria de literacia financeira, na sequência do seminário realizado pelo Banco Nacional de Angola (BNA) na quarta-feira, na perspectiva de incutir nos adolescentes o hábito de fazer uma correcta poupança das suas economias.
Durante o encontro, os participantes foram munidos de conhecimentos sobre como orientar as famílias para o uso correcto do dinheiro, aplicação racional dos recursos financeiros, evitar desperdícios no consumo, desenvolvimento de mentalidade de poupança, independência financeira pessoal e despertar o interesse familiar e pessoal.
O chefe de acompanhamento para as instituições financeiras do BNA, que orientou o seminário, explicou que a gestão financeira permite controlar melhor os gastos, auxiliar a preservação e o aumento do património, eliminar gastos desnecessários, bem como evita adquirir certos bens sem recorrer a crédito bancário e maximizar os recursos disponíveis.
Jeremias Alfredo disse que, para se ser um bom gestor, é necessário alistar as compras antes de sair de casa, evitar endividamento desnecessário, fazer avaliação crítica das publicidades, prevenir a dependência emocional, fazer uma utilização racional do saldo do telemóvel e evitar desperdícios de água e de energia eléctrica.
O bancário referiu que o orçamento familiar é uma ferramenta fundamental para melhor gestão das receitas adquiridas e despesas, visando contribuir para a realização de sonhos e projectos definidos previamente. Jeremias Alfredo explicou ainda que uma boa educação financeira passa pela elaboração do orçamento que tem como objectivo fundamental organizar a vida financeira, escolher projectos, definir prioridades, identificar e entender os hábitos e consumo, gastos imprevistos e evitar o consumismo.
“As pessoas durante o mês devem ter o hábito de guardar sempre uma poupança para eventuais problemas ou implementar projectos, como a construção de uma casa ou comprar novos mobiliários”, frisou. “Por este facto, urge a necessidade de reflectimos como é que ganhamos o nosso dinheiro, quanto tempo conservo o mesmo e se tem correspondido com os anseios da minha família, para evitar gastar mal”, defendeu.