Campanha contra pirataria lançada pelas autoridades
Uma campanha de sensibilização contra a pirataria, envolvendo consumidores e comerciantes, está em curso em Benguela, anunciou, no Lobito, sexta-feira ao Jornal de Angola, a directora do Instituto Nacional de Defesa dos Consumidores em Benguela (INADEC) na província.
Maria Alice Aurora disse que a campanha consiste, sobretudo, na distribuição de panfletos que condenam a pirataria e apelam à denúncia, sobretudo quando ocorre em produtos como medicamentos, discos, livros e brinquedos.
A directora provincial solicitou aos comerciantes para comprarem produtos de qualidade e não contrafeitos, como se tem registado nos últimos tempos na maior parte das províncias, posto que podem pôr em perigo a vida dos cidadãos, principalmente quando a contrafacção diz respeito à venda de alimentos e medicamentos.
O técnico da Administração Geral Tributária (AGT) em Benguela, Domingos Manuel Amões, sublinhou que a sua instituição foi convidada a participar e a contribuir para a campanha a fim de levar a sociedade a optar por uma conduta cidadã e não aderir às práticas da pirataria e contrafacção.
A campanha de sensibilização a nível da província teve início no passado mês de Agosto nas cidades de Benguela e Lobito e prossegue até ao mês de Novembro, à imagem do que acontece com a campanha nacional lançada, em Luanda, em fins do mês passado, pelo ministro do Comércio, Fiel Constantino, sob o lema “Consumidores angolanos, rumo a um futuro seguro e com qualidade”.
O Ministro do Comércio, Fiel Constantino, termina hoje a participação no Fórum de Cooperação Económica e Comercial Estados Unidos e África Subsariana, consagrado à Lei sobre Crescimento e Oportunidade de Desenvolvimento em África (AGOA) e realizado desde quinta-feira na capital norteamericana, Washington.
Os serviços de imprensa do Ministério do Comércio afirmaram em comunicado que o fórum decorreu sob o lema “Maximizar o AGOA para preparar o futuro além do AGOA” e iniciou com uma mesa redonda que reuniu Ministros do Trabalho e Comércio, assim como executivos da indústria norteamericana que importam bens da África Subsariana.
Os participantes debateram o melhoramento das normas laborais internacionalmente reconhecidas, de forma a garantir que os ganhos económicos do AGOA sejam inclusivos e sustentáveis e preparar melhor os países envolvidos para as iniciativas posteriores a esse programa. No princípio deste mês, o ministro do Comércio solicitou, num fórum de negócios organizado pela Câmara de Comércio Estados Unidos - Angola (USACC), que as empresas angolanas aproveitem o momento em que o país beneficia do acesso preferencial ao mercado daquele país por intermédio do AGOA.
Fiel Constantino afirmou que as trocas entre Angola e os Estados