Domingos Tomás reeleito
O candidato da Lista B, Domingos José Tomás, foi reeleito ontem, presidente da Associação Provincial de Futebol de Luanda (APFL), após vencer o seu oponente da lista A, Gaspar de Abreu Neto, por seis votos contra cinco. O acto eleitoral, que contou com a participação de 11 clubes, dos 12 previstos (faltou o Benfica de Luanda), foi orientado pelo presidente da comissão eleitoral, Manuel Ordenã, na presença da representante do Gabinete Provincial da Acção Social, Cultura, Juventude e Desportos de Luanda, Guilhermina Cruz.
Tiveram direito a voto os clubes 1.º de Agosto, Santos FC, Belenenses FC, Escorpião da Santa Fé, Clube Escola do Curtume, Clube Desportivo Rodoviário, Académica Social Escola do Zangado, Gira Jovem FC, Desportivo da Terra Nova, Polivalentes FC do Palanca e Interclube.
Este é o terceiro mandato do vencedor, que dirige a APFL desde o ano de 2008. Entretanto, o candidato derrotado, Gaspar de Abreu Neto, felicitou o seu adversário pela lista B, Domingos Tomás pela vitória de 5-6 durante o pleito realizadas ontem, nesta cidade.
Em declarações à imprensa no final do escrutínio, realizado na sede da APFL, o antigo internacional da Selecção Nacional, Petro de Luanda e Sagrada Esperança da Lunda Norte, manifestou-se satisfeito pela forma transparente como decorreu o acto. ‘’É um exercício democrático, onde apenas tinha de haver um vencedor.
Por isso, aceito o resultado das eleições e que a lista adversária saiba dar seguimento ao seu programa, ou melhorar o que não foi feito durante os dois mandatos anteriores’’, indicou.
Gaspar Neto criticou os clubes que não exerceram o seu direito de voto, que considera falta de organização e respeito pelo futebol a nível da província de Luanda.
‘’Se queremos que o futebol, em particular, e o desporto no geral a nível de Luanda progrida, deve haver união de todos e não ignorar as orientações baixadas pelo Ministério da Juventude e Desportos’’, realçou. A província de Luanda conta com 61 clubes, mas apenas 12 estão devidamente legalizados para exercerem o direito de voto. Os restantes não podem votar, por não terem renovado os mandatos dos seus órgãos sociais.