Rússia é contra retórica dos EUA
A Rússia repudiou, ontem, “o tom e a retórica inadmissíveis” dos embaixadores dos Estados Unidos e do Reino Unido na ONU, que, no domingo acusaram as forças russas na Síria de barbárie e de crimes de guerra.
“Consideramos o tom e a retórica dos representantes do Reino Unido e dos Estados Unidos inadmissíveis e passíveis de prejudicar as nossas relações e o processo de resolução” do conflito, disse à imprensa o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.
O porta-voz caracterizou a situação na Síria como “extraordinariamente complicada” e voltou a acusar os rebeldes de utilizarem o cessar-fogo para “se reagruparem e renovarem o seu arsenal” com vista a novas ofensivas. “Constatamos igualmente que continua a não haver uma separação entre a chamada oposição moderada e os terroristas” em Alepo, acrescentou. “Isso torna a situação extremamente tensa.”
Peskov sublinhou que, apesar de os termos do cessar-fogo serem “pouco eficazes”, a Rússia “não perde a esperança política” de avançar no processo de paz na Síria.
A campanha eleitoral para as presidenciais de 2 de Outubro em Cabo Verde entrou ontem na última semana, depois de uma primeira parte marcada pela morte do antigo Presidente Mascarenhas Monteiro e pela chuva que fez cancelar algumas atividades. Com três candidatos na corrida, a vitória do actual chefe de Estado, Jorge Carlos Fonseca, apoiado pelo partido no poder (MpD), é dada como certa logo à primeira volta.
Em 2015, tiveram lugar na Alemanha 1.400 ataques violentos de indivíduos de grupos de extrema direita contra imigrantes, o que representou um aumento de 42 por cento comparativamente ao registado no ano anterior, segundo referiu o relatório anual relativo ao processo da reunificação alemã, apresentado por Iris Gleicke, comissária governamental para assuntos da Alemanha de Leste (ex-RDA). O significativo agravamento esteve associado à integração de um milhão de refugiados no país.