CARTAS DO LEITOR
Evolução das tecnologias
Escrevo para alertar aos usuários sobre as vantagens e desvantagens do uso das redes sociais, numa altura em que o acesso à internet se multiplica a todo o gás. Vários especialistas em todo o mundo aconselham ao uso regrado das tecnologias de informação, sobretudo no acesso às redes sociais.
Diz o site que “A era digital, ou tecnológica, está a mudar o estilo de vida, comportamentos, relacionamentos familiares e sociais e a saúde. De acordo com especialistas, toda a gente exposta, por muito tempo, às tecnologias poderá ter problemas de saúde, aprendizagem, esquecimento e de relacionamento. Psicólogos, médicos e a Polícia Nacional analisam o acesso e uso das tecnologias em duas perspectivas, a positiva e a negativa”. Concordo que devemos mudar a maneira como usamos as redes sociais, porque cresce o cometimento de crimes, tendo como meio as redes sociais. Os crimes informáticos amontoam-se e felizmente a Polícia Nacional acompanha toda essa evolução.
Informação estatística
Li há dias que um estudo revela que 2,63 milhões dos 3,88 milhões de habitantes leram pelo menos um jornal ou uma revista nos últimos seis meses. Saído num site da internet, trata-se de um estudo importante na medida em que se for estendida a muitas outras esferas pode ser muito útil na transmissão de dados e informações sobre a sociedade. É verdade que o Instituto Nacional de Estatística (INE) desempenha também estas atribuições que servem em grande medida para que as instituições do país tomem as decisões mais acertadas.
Afinal, a informação estatística é de importância estratégica para o processo de tomada de decisão, numa altura em que a governação procura aproximar-se mais do povo. Lembro-me das palavras do Presidente da República, durante a intervenção no VII congresso ordinário do MPLA, partido no poder, segundo as quais é preciso que a governação não se distancie das populações enquanto destinatárias dos bens e serviços assegurados pelo Executivo, os seus órgãos e parceiros.
Espero que todas as iniciativas que visam a recolha de dados e informações estatísticas sobre a população contribuam para a criação de uma base de dados que permita aos servidores públicos e privados melhor conhecerem as idiossincrasias das populações.
Seguro agrícola
A secretária de Estado do Orçamento, Aia-Eza da Silva, defendeu há dias a implementação urgente do seguro agrícola no país, uma realidade que pode desempenhar um papel fundamental no sector.
Embora não pareça, a actividade agrícola envolve muitos riscos que precisam de ser acautelados por via de um seguro. Espero que este seguro seja acessível e disponível em todas as comunidades agrícolas e em todo o país e que as famílias que lidam com a terra tenham condições de acesso ao referido seguro.
Na minha opinião, este seguro surge numa boa altura, porque assim os agricultores conseguem manter a perenidade das actividades agrícolas.
Acredito igualmente que assim ficará mais fácil fazer a diversificação da economia, atendendo que os agricultores ficam mais descansados, trabalhando com o seguro. Esta iniciativa é também um repto às seguradoras que, habituadas ao mercado urbano, devem passar a olhar para o meio rural como destino dos seus investimentos. Os agricultores agradecem e o país cresce cada vez mais para distribuir melhor.
Maka dos motoqueiros
A estrada da Samba continua a ser devassada por uma série de motoqueiros, na sua maioria jovens irresponsáveis, que colocam diariamente em risco a sua vida de uma forma deplorável.
Sem respeitarem minimamente as mais elementares regras de trânsito fazem um autêntico zigue zague por entre os carros, não sendo raras as vezes em que chegam mesmo a partir alguns retrovisores.
A polícia, que por ali está em grande número vê-se impotente para actuar porque eles andam muito rápido e fogem com facilidade.