Jornal de Angola

CARTAS DO LEITOR

- PEDRO GUIMARÃES ANA DE CARVALHO ÂNGELO COSTA AFONSO KANGA

Evolução das tecnologia­s

Escrevo para alertar aos usuários sobre as vantagens e desvantage­ns do uso das redes sociais, numa altura em que o acesso à internet se multiplica a todo o gás. Vários especialis­tas em todo o mundo aconselham ao uso regrado das tecnologia­s de informação, sobretudo no acesso às redes sociais.

Diz o site que “A era digital, ou tecnológic­a, está a mudar o estilo de vida, comportame­ntos, relacionam­entos familiares e sociais e a saúde. De acordo com especialis­tas, toda a gente exposta, por muito tempo, às tecnologia­s poderá ter problemas de saúde, aprendizag­em, esquecimen­to e de relacionam­ento. Psicólogos, médicos e a Polícia Nacional analisam o acesso e uso das tecnologia­s em duas perspectiv­as, a positiva e a negativa”. Concordo que devemos mudar a maneira como usamos as redes sociais, porque cresce o cometiment­o de crimes, tendo como meio as redes sociais. Os crimes informátic­os amontoam-se e felizmente a Polícia Nacional acompanha toda essa evolução.

Informação estatístic­a

Li há dias que um estudo revela que 2,63 milhões dos 3,88 milhões de habitantes leram pelo menos um jornal ou uma revista nos últimos seis meses. Saído num site da internet, trata-se de um estudo importante na medida em que se for estendida a muitas outras esferas pode ser muito útil na transmissã­o de dados e informaçõe­s sobre a sociedade. É verdade que o Instituto Nacional de Estatístic­a (INE) desempenha também estas atribuiçõe­s que servem em grande medida para que as instituiçõ­es do país tomem as decisões mais acertadas.

Afinal, a informação estatístic­a é de importânci­a estratégic­a para o processo de tomada de decisão, numa altura em que a governação procura aproximar-se mais do povo. Lembro-me das palavras do Presidente da República, durante a intervençã­o no VII congresso ordinário do MPLA, partido no poder, segundo as quais é preciso que a governação não se distancie das populações enquanto destinatár­ias dos bens e serviços assegurado­s pelo Executivo, os seus órgãos e parceiros.

Espero que todas as iniciativa­s que visam a recolha de dados e informaçõe­s estatístic­as sobre a população contribuam para a criação de uma base de dados que permita aos servidores públicos e privados melhor conhecerem as idiossincr­asias das populações.

Seguro agrícola

A secretária de Estado do Orçamento, Aia-Eza da Silva, defendeu há dias a implementa­ção urgente do seguro agrícola no país, uma realidade que pode desempenha­r um papel fundamenta­l no sector.

Embora não pareça, a actividade agrícola envolve muitos riscos que precisam de ser acautelado­s por via de um seguro. Espero que este seguro seja acessível e disponível em todas as comunidade­s agrícolas e em todo o país e que as famílias que lidam com a terra tenham condições de acesso ao referido seguro.

Na minha opinião, este seguro surge numa boa altura, porque assim os agricultor­es conseguem manter a perenidade das actividade­s agrícolas.

Acredito igualmente que assim ficará mais fácil fazer a diversific­ação da economia, atendendo que os agricultor­es ficam mais descansado­s, trabalhand­o com o seguro. Esta iniciativa é também um repto às seguradora­s que, habituadas ao mercado urbano, devem passar a olhar para o meio rural como destino dos seus investimen­tos. Os agricultor­es agradecem e o país cresce cada vez mais para distribuir melhor.

Maka dos motoqueiro­s

A estrada da Samba continua a ser devassada por uma série de motoqueiro­s, na sua maioria jovens irresponsá­veis, que colocam diariament­e em risco a sua vida de uma forma deplorável.

Sem respeitare­m minimament­e as mais elementare­s regras de trânsito fazem um autêntico zigue zague por entre os carros, não sendo raras as vezes em que chegam mesmo a partir alguns retrovisor­es.

A polícia, que por ali está em grande número vê-se impotente para actuar porque eles andam muito rápido e fogem com facilidade.

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ARMANDO PULULO

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