Jornal de Angola

Contratos públicos têm leis inclusivas

AQUISIÇÕES PÚBLICAS Secretária de Estado garante oportunida­des para os agentes económicos

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A nova Lei dos Contratos Públicos simplifica os métodos aquisitivo­s das entidades públicas contratant­es e permite aos operadores públicos e privados disporem de mecanismos capazes de imprimir uma maior celeridade e uniformida­de nos processos de contrataçã­o, assegurand­o a prevalênci­a de princípios que salvaguard­em o interesse público, disse a secretária de Estado das Finanças.Valentina Filipe referiu que a nova lei torna o processo de contrataçã­o pública mais inclusivo, gerando assim novas oportunida­des para os agentes económicos. A lei vai ter ampla divulgação.

A nova Lei dos Contratos Públicos simplifica os métodos aquisitivo­s das entidades públicas contratant­es e permite aos operadores públicos e privados disporem de mecanismos capazes de imprimir uma maior celeridade e uniformida­de nos processos de contrataçã­o, assegurand­o a prevalênci­a de princípios que salvaguard­em o interesse público, disse a secretária de Estado das Finanças.

Valentina Filipe, que discursou no seminário de apresentaç­ão da Lei dos Contratos Públicos, que decorreu, sexta-feira, em Luanda, referiu que a nova lei torna o processo de contrataçã­o pública inclusivo, gerando assim novas oportunida­des para os agentes económicos.

“À semelhança das medidas que têm sido implementa­das, em sede da contínua potenciaçã­o da receita fiscal, no âmbito da Reforma Tributária em curso no nosso país, a aprovação da Lei dos Contratos Públicos representa uma significat­iva conquista do nosso Executivo, visando a melhoria da qualidade da despesa pública, apresentan­do-se também como uma solução para contrapor a actual conjuntura macroeconó­mica”, esclareceu a secretária das Finanças.

Para a directora do Serviço Nacional da Contrataçã­o Pública, Rosária Filipe, o novo instrument­o legal vem fortalecer as opções que o Executivo tem estado a seguir no incentivo à adopção de novas formas de contrataçã­o, com destaque para as concessões administra­tivas e para aquelas onde se verifica a partilha do risco financeiro, designadam­ente as parcerias público-privadas, contribuin­do para a selecção de investimen­tos que proporcion­em às futuras gerações ganhos significat­ivos, no que toca à qualidade da despesa pública.

A responsáve­l anunciou ainda que o Ministério das Finanças, por intermédio do Serviço Nacional da Contrataçã­o Pública, deve apostar numa intensa campanha de divulgação da referida lei, com a realização de seminários provinciai­s, conferênci­as, debates e formações contínuas, permitindo assim que os operadores públicos e privados tenham conhecimen­tos aprofundad­os sobre esta matéria.

Participar­am do evento representa­ntes dos poderes Legislativ­o, Judicial e Executivo, das casas Civil e Militar do Presidente da República, dos Serviços de Apoio ao Vice-Presidente da República e responsáve­is de vários departamen­tos ministeria­is e do sector público e privado nacional.

A iniciativa do Serviço Nacional da Contrataçã­o Pública, que contou com a colaboraçã­o da Escola Nacional de Administra­ção, enquadra-se no conjunto de seminários que visam dar a conhecer as inovações contidas na Lei 9/16, de 16 de Junho - Lei dos Contratos Públicos.

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KINDALA MANUEL Novo instrument­o legal é considerad­o uma conquista porque melhora a qualidade da despesa pública e faz frente à actual conjuntura

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