Jornal de Angola

Companhia aérea de bandeira quer ganhar mercado mundial

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A Transporta­dora Aérea Angolana (TAAG) vai proceder à abertura de um inquérito ao incidente com o avião da companhia que aterrou de emergência em Lisboa com um funcionári­o da Portway no porão, anunciou ontem o presidente do Conselho de Administra­ção da companhia.

Peter Hill falava à margem da cerimónia de recepção em Luanda, do novo Boeing 777-300 ER da companhia, que aterrou na capital angolana às 13h30, vindo dos Estados Unidos. “Não sabia disso. Não é preciso dizer, mas vai ser aberto um inquérito”, afirmou, questionad­o sobre o incidente.

Um avião da TAAG aterrou ontem de emergência em Lisboa após ter sido comunicado que um funcionári­o da Portway tinha ficado encerrado no porão da aeronave quando esta descolou no Porto, disse à imprensa lusa fonte da ANA - Aeroportos de Portugal.

“Temos de saber por quê, com certeza vão ter respostas muito em breve”, afirmou. O avião da TAAG aterrou de emergência no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, às 10h58, depois de ter descolado às 10:14 do aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, local onde foi detectada a falta do funcionári­o da Portway Handling de Portugal, depois da aeronave ter levantado voo com destino a Luanda.

Depois de a aeronave levantar voo, os colegas deram por falta do trabalhado­r e o comandante do avião foi avisado, tendo divergido o voo para Lisboa. Informado o comandante do avião da TAAG de que o funcionári­o estaria fechado no porão, este aterrou a aeronave em Lisboa, tendo o trabalhado­r da Portway sido retirado e assistido na placa do aeroporto Humberto Delgado e transporta­do para o Hospital de Santa Maria para observação.

Em Luanda, a TAAG recebeu ontem o último avião de uma encomenda de três aparelhos efectuada pela companhia junto da Boeing, provenient­e de Seattle, Estados Unidos da América.

Mais investimen­tos

O ministro dos Transporte­s garantiu que o Executivo angolano vai continuar a reforçar a TAAG com meios técnicos e aéreos, afim de tornar a companhia uma referência mundial, prestando um trabalho com credibilid­ade, segurança e conforto.

Augusto Tomás disse que o programa faz parte de uma estratégia do Executivo que visa dotar a empresa de uma gestão de nível internacio­nal, tendo em conta a posição geoestraté­gica de Angola.

“Era necessário dotar a companhia de meios que permitam exercer o seu trabalho com eficiência, e no âmbito dos padrões internacio­nais. É preciso ter pessoal qualificad­o para rentabiliz­ar a empresa, melhorar o serviço prestado, elevar os seus padrões de operaciona­lidade e segurança”, frisou.

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