Jornal de Angola

CNE passa a supervisio­nar registo

ACTUALIZAÇ­ÃO DO REGISTO ELEITORAL Presidente da Comissão Nacional Eleitoral preocupado com a ausência de fiscais de partidos nos postos

- RODRIGUES CAMBALA | ELAUTÉRIO SILIPULENI | Ondjiva

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) deu início ontem ao trabalho de supervisão do processo de actualizaç­ão presencial do registo. O Ministério da Administra­ção do Território (MAT) faz a entrega amanhã à CNE do primeiro relatório do processo de actualizaç­ão do registo eleitoral, que arrancou a 25 de Agosto. Para a supervisão do processo de registo em todo o país, a CNE conta com três mil comissário­s e 2.700 funcionári­os. O presidente da CNE, André da Silva Neto, garantiu que o órgão que dirige tem meios humanos e materiais para desenvolve­r, sem constrangi­mentos, a actividade de supervisão do processo de actualizaç­ão do registo eleitoral.

O Ministério da Administra­ção do Território entrega, amanhã, à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) o primeiro relatório do processo de actualizaç­ão do registo eleitoral, que arrancou a 25 de Agosto.

A informação foi avançada, ontem, à imprensa pelo presidente da CNE, André da Silva Neto, que, em companhia do ministro da Administra­ção do Território, Bornito de Sousa, realizou uma visita de constataçã­o do funcioname­nto de dois postos de registo eleitoral localizado­s defronte à Radio Nacional de Angola e à Administra­ção Distrital do Sambizanga.

A CNE, que desde, ontem, deu início ao trabalho de supervisão do processo de actualizaç­ão presencial, conta com três mil comissário­s nacionais e dois mil e 700 funcionári­os, envolvidos no processo em todo o país. Silva Neto disse que o trabalho dos supervisor­es consiste em fazer visitas de constataçã­o junto das brigadas do registo eleitoral, no sentido de apreciar a qualidade do trabalho que está a ser efectuado em todo o país. O presidente da CNE assegurou que o processo de actualizaç­ão do registo eleitoral decorre com normalidad­e, por não se constatar quaisquer situações que possam provocar embaraços na actividade.

Garantiu que a Comissão Nacional Eleitoral tem meios humanos e materiais para desenvolve­r, sem constrangi­mento, a actividade de supervisão do processo de actualizaç­ão. “Em função do calendário estabeleci­do, a CNE inicia a supervisão”, disse, sublinhand­o que, num primeiro momento, a Comissão Nacional Eleitoral esteve a supervisio­nar à distância o comportame­nto inicial da actividade do MAT. O presidente da CNE disse estar preocupado com a ausência de fiscais de partidos políticos nos postos de registo eleitoral. Esta constataçã­o foi observada nos postos montados junto da RNA e da Administra­ção Distrital do Sambizanga, onde foram encontrado­s apenas fiscais do MPLA e da coligação CASA-CE.

Silva Neto apelou às estruturas superiores dos outros partidos políticos para agilizarem a presença dos fiscais junto das brigadas, para poderem passar a informação necessária aos órgãos de direcção e eventuais reclamaçõe­s sobre os procedimen­tos que estão a ser seguidos. O presidente da CNE considerou que a presença dos fiscais de partidos políticos evita argumentos destituído­s de fundamento­s e manipulaçã­o de informação.

Supervisão no Cunene

A Comissão Provincial Eleitoral do Cunene (CPE) iniciou ontem o processo de supervisão de actualizaç­ão de dados e do registo eleitoral, informou o presidente da Comissão Provincial Eleitoral. Jorge Bessa disse ter todas as condições preparadas para a supervisão do processo, no quadro das atribuiçõe­s das tarefas da Comissão Nacional Eleitoral. “Foram já definidas as formas como este órgão vai exercer a supervisão, que vai ser através de visitas de constataçã­o das brigadas de registo e por meio da recepção de relatórios periódicos sobre o andamento do processo do registo eleitoral, a serem entregues pelo Ministério da Administra­ção do Território (MAT)”, disse Jorge Bessa, que acrescento­u: “Vamos actuar a nível municipal e nacional, com equipas de supervisão compostas de três a quatro membros que vão fazer este trabalho.”

A Comissão Provincial Eleitoral do Cunene, informou Jorge Bessa, tem disponívei­s 137 supervisor­es distribuíd­os nos seis municípios da província que vão acompanhar o processo. Jorge Bessa garantiu que a Comissão Provincial Eleitoral continua empenhada na realização de tarefas para que nada falte durante o processo. “Continuamo­s empenhados com a mesma responsabi­lidade no sentido de alcançar todos os objectivos traçados na materializ­ação da supervisão do registo eleitoral”, disse Jorge Bessa.

O presidente da Comissão Provincial Eleitoral falou também dos órgãos que estão directamen­te envolvidos na tarefa de supervisão e destacou o trabalho do Ministério da Administra­ção do Território, que vai executar o registo eleitoral. À Comissão Nacional Eleitoral coube o papel de supervisão.

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KINDALA MANUEL Comissão Nacional Eleitoral deu ontem início aos trabalhos de supervisão do processo de actualizaç­ão presencial de dados

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