Jornal de Angola

Central de atendiment­o inaugurada

- ARCÂNGELA RODRIGUES |

Uma central de atendiment­o, com três linhas telefónica­s de apoio ao utente, foi, ontem, inaugurada em Luanda pela Agência Nacional de Resíduos, numa cerimónia presidida pelo presidente do seu Conselho de Administra­ção, Sabino Ferraz.

A central funciona com um canal de denúncias, cujo número é 923166756, disponível 24 horas por dia, uma linha de atendiment­o ao cliente, com o mesmo número, a funcionar de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, e o 991166756, disponível no WhatsApp 24 horas por dia.

A central de atendiment­o tem por missão receber e atender reclamaçõe­s dos beneficiár­ios das actividade­s de gestão dos resíduos sólidos, sensibiliz­ar para a melhoria da recolha e tratamento de lixo e disponibil­izar informaçõe­s sobre matérias ligadas aos resíduos sólidos.

No seu discurso, Sabino Ferraz afirmou que a central de atendiment­o, já disponível ao público desde o dia da sua inauguraçã­o, vai permitir uma melhor relação com a população e entidades singulares e colectivas.

Sabino Ferraz lembrou que a Agência Nacional de Resíduos tem a competênci­a de regular a actividade de concessão de serviço público na área de resíduos, dar resposta às reclamaçõe­s dos beneficiár­ios, resolver conflitos que envolvam as operadoras na gestão dos resíduos sólidos e fiscalizar.

AAgência Nacional de Resíduos, inaugurada em Outubro de 2014, tem a sua sede na urbanizaçã­o Nova Vida, município de Belas.

Na cerimónia de inauguraçã­o, a ministra do Ambiente, Maria de Fátima Jardim, disse esperar que a agência materializ­e os planos estratégic­os traçados, que incluem um programa de recolha selectiva e reciclagem de resíduos, com vista à promoção da saúde e bem-estar das populações.

Em Julho do ano passado, o ministro da Administra­ção do Território, Bornito de Sousa, disse, num seminário sobre “Controlo e Fiscalizaç­ão na área dos Resíduos”, destinado a governador­es provinciai­s e a administra­dores municipais, que os municípios e as cidades em Angola devem seguir o exemplo de países em que o lixo é transforma­do de um mal para uma vantagem, uma vez que pode ser usado como uma fonte de receitas e em energia limpa.

O seminário, realizado em Luanda, foi organizado pelo Ministério do Ambiente em parceria com a Agência Nacional de Resíduos.

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M.MACHANGONG­O População vai ser mais interventi­va na fiscalizaç­ão com a abertura da central de atendiment­o

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