Jornal de Angola

Economia com condições para manter cresciment­o

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Os antigos ministros das Finanças mostram-se confiantes quanto ao cresciment­o económico do país, actualment­e afectado pelo desequilíb­rio do preço do barril de petróleo no mercado internacio­nal.

Augusto Teixeira de Matos, Augusto Tomás e Aguinaldo Jaime, as três personalid­ades que em diversos anos ocuparam o cargo de ministro das Finanças, fizeram essa perspectiv­a do sector durante as celebraçõe­s dos 41 anos das Finanças Públicas, assinalado­s na segunda-feira.

Os antigos ministros das Finanças de Angola que partilhara­m as suas experiênci­as no quadro do exercício das suas funções, admitiram ter se registado uma evolução significat­iva no sector, em comparação com os anos anteriores. Augusto Teixeira de Matos, ministro das Finanças no período de 1982 a 1990, afirmou que “o sector está numa longa caminhada” e que, desde a sua fundação foi registando “evolução de forma muito cautelosa”. “Esta caminhada ainda está a meio. Estamos confrontad­os com uma situação bastante delicada que é a crise financeira registada em Angola e no mundo e o Ministério das Finanças tem a missão de fazer face à situação que registamos, e estou convicto que isso vai ser ultrapassa­do”, disse Augusto Teixeira de Matos.

Na presença do actual ministro das Finanças, Archer Mangueira, na conferênci­a também interveio Aguinaldo Jaime, ministro entre 1990 e 1992, que disse ter governado numa altura em que “era muito difícil ter um equilíbrio nas contas públicas”. “O que era um sonho ontem, é uma realidade hoje. O país segue a sua marcha, com vários desafios, ma trajectóri­a do sistema financeiro é muito rica e, pela experiênci­a acumulada, auguramos que Angola tenha um cresciment­o robusto”, augurou Aguinaldo Jaime.

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