As Forças Armadas Angolanas simbolizam a unidade nacional
JOÃO LOURENÇO Ministro da Defesa Nacional presidiu ao acto central do aniversário das FAA no Ambriz
Não há melhor exemplo de unidade nacional que as Forças Armadas Angolanas, disse ontem o ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, para quem as FAA são também a expressão mais alta de reconciliação. Ao proferir o discurso na Escola de Formação de Fuzileiros no Ambriz, que acolheu o acto central das comemorações do 25.º aniversário da fundação das Forças Armadas Angolanas. Segundo o ministro, as FAA constituem motivo de orgulho nacional e encarnam, na sua essência, os valores mais elevados do patriotismo e da cidadania. “A natureza humana das nossas Forças Armadas faz delas uma autorizada representação nacional, porquanto incorpora em si o nosso diversificado mosaico étnico-racial, cultural e de tradições das nossas heroicas lutas de resistência. ”, disse.
Em Angola a expressão mais alta de reconciliação e o melhor exemplo de unidade nacional encontramos nas Forças Armadas Angolanas, considerou ontem, no município do Ambriz, província do Bengo, o ministro da Defesa Nacional.
João Lourenço, que discursava no acto central das comemorações do 25.º aniversário da fundação das Forças Armadas Angolanas, decorrida na Escola de Formação de Fuzileiros, referiu que as FAA constituem motivo de orgulho nacional e encarnam, na sua essência, os valores mais elevados do patriotismo e da cidadania.
“A natureza humana das nossas Forças Armadas faz delas uma autorizada representação nacional, porquanto incorpora em si o nosso diversificado mosaico étnico-racial, cultural e de tradições das nossas heróicas lutas de resistência e de defesa da nossa Independência e da Soberania Nacional”, disse.
O ministro lembrou que o benefício mais óbvio para um país, ao constituir as suas forças armadas, é a garantia da defesa da inviolabilidade do seu território, actuando como factor de persuasão contra eventuais ameaças externas.
No caso angolano, disse, as Forças Armadas também são um instrumento de política externa do Estado, podendo ser usadas sempre que o interesse nacional for ameaçado e em missões de manutenção de paz, de acordo com a Constituição da República e à luz dos tratados internacionais e regionais que Angola assumiu ou venha a assumir.
“Constituídas por uma população eminentemente jovem, as FAA são também uma instituição com responsabilidades acrescidas no processo de ensino, formação e instrução contínua dos cidadãos chamados a servir a instituição militar e a sociedade no seu todo”, realçou.
Além de sublinhar que a arte e ciência militares são muito complexas e estão em permanente evolução, o ministro da Defesa Nacional apelou os efectivos para que tenham consciência desta realidade e tenham sempre presente a necessidade da sua superação permanenente.
João Lourenço admitiu que a defesa nacional tem custos elevados para qualquer país, sobretudo quando as Forças Armadas dependem do Orçamento Geral dos Estado. Com efeito, apontou a implantação das indústrias de defesa e a auto-produção alimentar das tropas como um objectivo constante a alcançar. “Em tempo de paz, as FAA não têm de ser necessariamente ociosas e muito menos improdutiva”, defendeu o ministro da Defesa Nacional.
Mais organização
João Lourenço exortou as FAA a prosseguirem na senda da melhoria constante dos níveis de organização e funcionamento, sempre sob direcção e coordenação do Poder Político instituído. Garantiu que, não obstante os constrangimentos de natureza económica e financeira, o Executivo tudo fará para o êxito do programa de reequipamento e modernização em curso nas FAA. “É necessário agir com responsabilidade para que o pouco que se adquira esteja à disposição dos técnicos e especialistas com as qualificações necessárias, para uma correcta exploração e rentabilização do armamento e da técnica que formos adquirindo, com vista ao aumento do seu potencial combativo e operacional”, defendeu.
Servir a Pátria
O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, Geraldo Sachipengo Nunda, lembrou que as FAA ergueram-se à custa do sacrifício dos filhos mais nobres de muitas famílias angolanas e de países amigos. Muitas dessas famílias, disse, nunca mais viram os seus filhos regressar à casa, porque tombaram na luta pela defesa da soberania, da integridade territorial e para a conquista da paz e da estabilidade.
O general de exército rendeu também homenagem aos companheiros de guerra que regressaram com cicatrizes e mutilações, tendo considerado a sua inserção e protecção social uma das maiores prioridades do Estado angolano.
“As FAA são parte integrante da sociedade, que é a razão da sua existência. Devemos ter uma conduta irrepreensível e digna do juramento que fizemos à Pátria”, exortou o general, para quem “um militar nunca deverá usar a sua condição para impor-se contra os cidadãos ou causar moléstia à população”.