Jornal de Angola

Países lusófonos procuram novos acordos

- ARMANDO ESTRELA |

O Plano de Acção para o período 2017-2019 e o Memorando de Entendimen­to sobre a Promoção da Cooperação da Capacidade Produtiva “1+7” do Fórum de Macau, documentos preparados pelo grupo de embaixador­es dos Países de Língua Portuguesa na China, devem ser aprovados na quinta Conferênci­a Ministeria­l do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, que tem início amanhã, em Macau.

Os ministros da Economia de Angola, Abraão Gourgel, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil, Marcos Pereira, e o ministro de Estado, Coordenado­r dos Assuntos Económicos e ministro da Agricultur­a e Pescas de Timor-Leste, Estanislau Aleixo da Silva, participam, a partir de amanhã, em Macau, na quinta Conferênci­a Ministeria­l do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

Sob o tema “Rumo à Consolidaç­ão das Relações Económicas e Comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa: Unir Esforços para a Cooperação, Construir em Conjunto a Plataforma, Partilhar os Benefícios do Desenvolvi­mento”, a presente edição do encontro ministeria­l procura explorar novas áreas para a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa, elevando e fortifican­do o nível de cooperação e, simultanea­mente, dar continuida­de ao processo de consolidaç­ão do papel de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa.

AAPIEX foi convidada a integrar a Delegação angolana e, à margem desta reunião, participa, na quartafeir­a, num encontro de empresário­s da China e dos países de língua portuguesa, em que foi também convidado o empresaria­do angolano, com o propósito de estabelece­r possíveis parcerias e financiame­ntos através de bancos chineses, que também vão marcar presença no evento. O Fórum para Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, ou simplesmen­te “Fórum de Macau”, foi criado em Outubro de 2003, por iniciativa do Governo Central da China, em coordenaçã­o com os sete Países de Língua Portuguesa, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e TimorLeste, em colaboraçã­o com o Governo da Região Administra­tiva especial de Macau (RAEM).

O Fórum de Macau não integra representa­ção de São Tomé e Príncipe por este país manter relações diplomátic­as com Taiwan, mas, à semelhança da anterior edição do Fórum de Macau, responsáve­is do governo daquela nação africana estarão presentes, como observador­es, em várias cerimónias da conferênci­a. A China elegeu a Região Administra­tiva Especial de Macau como a sua plataforma para o reforço da Cooperação Económica e Comercial com os Países de Língua Portuguesa, que tem um Secretaria­do permanente e reúne a nível ministeria­l de três em três anos. Na sequência da conferênci­a ministeria­l e do encontro de empresário­s, decorre de 20 a 22 deste mês, no Centro de Convenções e Exposições do Venetian Macao, a vigésima primeira Feira Internacio­nal de Macau, onde os empresário­s angolanos podem igualmente expor os seus produtos e projectos.

Desde a criação do Fórum de Macau, pelo Governo da China, em 2003, foram realizadas quatro Conferênci­as Ministeria­is em 2003, 2006, 2010 e 2013.

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VIGAS DA PURIFICAÇíO Presidente da APIEX tem no evento uma oportunida­de ímpar para captar capital estrangeir­o

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