Luanda reforça combate à poluição sonora
O combate à poluição sonora levou o Governo da Província de Luanda a criar uma política mais forte e activa para controlar o fenómeno nos espectáculos culturais e noutras actividades públicas realizadas na capital.
O objectivo, informou o director provincial da Cultura, Manuel Sebastião, é acabar com as actividades culturais e recreativas, particular as ilegais, que têm perturbado o descanso de milhares de munícipes de Luanda.
Durante um encontro mantido com os agentes e promotores culturais no Governo Provincial, Manuel Sebastião disse que nos últimos anos tem recebido muitas informações de espectáculos e festas, de carácter público e comercial, realizados sem autorização. Para pôr fim a essas transgressões administrativas, o Governo Provincial pediu aos directores da Cultura dos municípios e distritos urbanos de Luanda, aos chefes da fiscalização e aos comandantes das divisões de Polícia a fazerem rondas, partir de hoje, nas localidades onde são frequente essas actividades.
Manuel Sebastião informou que a realização de espectáculos, bailes e outras actividades culturais e recreativas, com carácter comercial, nos feriados e aos finais de semana, também carecem da autorização do Gabinete Provincial da Cultura, assim como das administrações municipais, comando provincial da Polícia, serviços de bombeiros e de fiscalização do Governo Provincial.
Essa medida surge, explicou, porque os recintos que realizam essas actividades devem ter as condições técnicas e de segurança máxima para evitarem a poluição sonora. O não cumprimento dos procedimentos, adiantou, implica o cancelamento da actividade, além da aplicação de outras sanções previstas na Lei sobre Transgressões Administrativas.
O director de Cultura e Turismo da Comissão Administrava de Luanda informou que a instituição apoia a iniciativa. Manuel Gonçalves disse que para isso não basta os órgãos do Estado preocuparem-se só com a crescente poluição sonora nos bairros e cidades de Luanda. “É preciso uma maior colaboração da própria população, que deve tomar consciência. A poluição sonora faz mal à saúde.”
O Governo etíope declarou ontem o estado de emergência, após vários meses de violentos distúrbios no país, segundo um comunicado oficial.
“O estado de emergência foi declarado após um profundo debate no Conselho de Ministros sobre as mortes e os danos aos bens ocorridos no país”, declarou o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn.
As declarações marcam um endurecimento da posição do Governo, após meses de manifestações contra o Executivo em diferentes partes do país, um movimento de protesto seguido por uma repressão que deixou centenas de mortes. “Nós colocamos em primeiro lugar a segurança de nossos cidadãos. Além disso, queremos colocar um ponto final às destruições que foram realizadas contra projetos de infraestrutura, centros de saúde, da administração e edifícios da justiça”, explicou.
As autoridades alemãs procuram desde ontem um cidadão sírio que possuía explosivos na residência em que morava em Chemnitz, no leste do país. A segurança foi reforçada em vários pontos do país, como nos aeroportos de Berlim, a 260 quilómetros da cidade na Saxônia. A polícia alemã continua à procura do jovem de 22 anos, que escapou no dia anterior de uma grande operação policial na cidade de Chemnitz. Nas buscas, as forças se segurança encontraram material explosivo na residência do suspeito. O suspeito é perigoso, segundo as autoridades.