Jornal de Angola

Modelo de recolha de lixo é implementa­do no Huambo

Processo vai obrigrar à reposição de contentore­s nas ruas e em determinad­os pontos da cidade

- ADOLFO DUMBO | Huambo

PROVÍNCIAS | 22

A recolha de resíduos sólidos, na cidade do Huambo, vai ser feita no período que vai das 17 às 20 horas, de acordo com o novo modelo, que entrou em vigor, anunciou ontem o vice-governador provincial para o sector Político e Social.

Guilherme Tuluca explicou que o novo modelo de recolha de lixo vai possibilit­ar a restituiçã­o de contentore­s nas ruas e em áreas indicadas pela Administra­ção Municipal do Huambo, com vista a melhorar em grande escala a questão do saneamento básico.

O vice-governador informou que, além do Governo, o processo deve envolver forças militares e policiais, estudantes, igrejas, associaçõe­s juvenis e população em geral, para manter a capital do planalto central cada vez mais limpa, atraente e bonita.

“A partir de agora, os munícipes devem depositar o lixo nos contentore­s em horários apropriado­s”, disse o vice-governador que salientou que os meios disponívei­s de recolha e a colaboraçã­o dos cidadãos vão ajudar a eliminar a imundície que se regista na cidade.

Para o êxito deste novo modelo, disse que foram traçadas várias estratégia­s, com destaque para a sensibiliz­ação massiva dos cidadãos, através dos órgãos de comunicaçã­o social, sobre o plano do governo provincial e da administra­ção municipal, no sentido de o lixo deixar de ser um problema nas ruas da cidade do Huambo. Guilherme Tuluca disse ser necessário que os cidadãos aprendam a cuidar do lixo de maneira racional, referindo que os resíduos devem ser controlado­s pelas famílias, até estarem em condições de ser depositado­s nos locais apropriado­s. Com base nos estudos feitos, o administra­dor municipal do Huambo, Irineu Sacaála, avançou áreas de Kapango, Cacilhas Norte, Largo Wasanjuka e a rua do Comércio como os principais focos de lixo a nível da cidade.

Por isso, disse o administra­dor municipal, a partir de agora, os moradores das referidas zonas devem “arregaçar as mangas” para cuidarem dos espaços onde são depositado­s os resíduos sólidos e evitarem danos à saúde pública. Irineu Sacaála avançou que estão disponívei­s meios que vão dar resposta à redução do lixo na cidade, daí apelar aos munícipes e ao empresaria­do local para uma maior colaboraçã­o no sentido de ajudarem a manter a cidade limpa.

O administra­dor afirmou que tudo depende da consciênci­a do cidadão, pois as empresas que se dedicavam à recolha de lixo deixaram de funcionar devido à crise financeira que assola o país, mas que tudo pode funcionar com a cooperação dos munícipes.

Aterro sanitário

O vice-governador para o Sector Técnico e Infra-estruturas, Francisco Calunga Quissanga, esclareceu que estão a ser criadas as condições para a conclusão total do aterro sanitário do Huambo.

Os trabalhos de construção do aterro sanitário, localizado na aldeia de Catenguenh­a, estão na sua terceira fase e brevemente arranca a nova etapa.

Calunga Quissanga explicou que o lixo vai já chegar ao referido aterro de uma forma selecciona­da, isto é, separado o orgânico do inorgânico.

O vice-governador provincial esclareceu que as estimativa­s apontam que a cidade do Huambo produz até 420 toneladas de lixo por dia.

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JAIMAGENS Doravante os munícipes devem depositar o lixo nos contentore­s em horários definidos uma forma encontrada para evitar doenças

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