Forças Armadas 2025
“As Forças Armadas Angolanas são a instituição militar nacional permanente, regular e apartidária, incumbida da defesa militar do país, organizadas na base da hierarquia, da disciplina e da obediência aos órgãos de soberania competentes, sob a autoridade suprema do Presidente da República e Comandante-em-Chefe, nos termos da Constituição e da Lei, bem como das convenções internacionais de que Angola seja parte”, assim dispõe o número um do Artigo 207.º da Constituição da República, sobre Forças Armadas Angolanas (FAA). Para a preservação da sua segurança, soberania e integridade territorial o Estado angolano actua por via de meios adequados e reserva-se ao direito de recurso à força legítima para repor a paz ou a ordem pública. Este desiderato apenas pode ser alcançado com a prontidão permanente das forças de defesa e segurança, cujo processo de formação, apetrecho em meios e técnicas não podem ser minimizados sob nenhum pretexto.
Há dias, as FAA completaram 25 anos de existência, cumprindo o papel constitucionalmente consagrado de um dos baluartes do Estado de Direito Democrático, numa altura em que os desafios se renovam a cada dia. O fundamental é que o processo de modernização daquela importante entidade que ajuda Angola a preservar a sua soberania, integridade e independência, siga em frente com resultados à vista. Independentemente da situação de paz e estabilidade por que passa o país e grande parte da região em que Angola se insere, as forças armadas devem manter os níveis de preparação.
Como disse o chefe do Estado-Maior General das FAA, Geraldo Sachipengo Nunda, descrevendo o quadro actual: “Hoje, temos uma capacidade de formação de novos militares, num ciclo normal de cerca de seis mil homens em cada turno de formação de recrutas. Portanto, quatro centros de instrução do Exército, um centro de formação da Força Aérea e outro da Marinha de Guerra, de formação de soldados. Possuímos ainda escolas de formação de sargentos. Cada um dos três ramos das FAA conta com uma academia e estamos a trabalhar para que elas sejam cada vez melhores”.
Apenas com forças armadas modernizadas e capazes de cumprir as suas responsabilidades à luz da Constituição angolana se pode assegurar a defesa da soberania e independência nacionais, a integridade territorial e dos poderes constitucionais. E, por via dos poderes legitimados pelo voto popular, assegurar a lei e ordem pública, a liberdade e segurança da população, contra agressões e outro tipo de ameaças externas e internas. Felizmente, Angola caminha bem quando se trata do processo de modernização das FAA que muito recentemente comemoraram mais um aniversário da sua constituição.
Os desafios das FAA diversificaram-se e, ao lado da preservação da integridade territorial e soberania nacional, fenómenos como o terrorismo, a imigração ilegal e os crimes transfronteiriços obrigam os seus efectivos a assumir ao lado dos demais órgãos de defesa e segurança nacional um papel activo na sua contenção. Atendendo à imprevisibilidade das crises militares e humanitárias, dos fenómenos climatéricos e outras situações em que a manutenção da ordem se torne urgente e vital, acreditamos que os efectivos das FAA devem igualmente preparar-se para as situações descritas.
A participação periódica em exercícios militares em que sobressaem as componentes humanitária, salvamento e manutenção da paz, contribui para dotar as forças armadas angolanas e congéneres regionais de capacidade técnica e conhecimento. Acreditamos que este processo, ao lado de outras iniciativas que proporcionam às FAA experiência, conhecimento e adaptação ao contexto em que se inserem, são factores importantes para a prontidão combativa e diante de outros objectivos. O papel que as FAA desempenham na formação de efectivos e unidades de países amigos constitui igualmente motivo de orgulho para o país na medida em que Angola contribui, assim, para fortalecer os laços de amizade, a paz e a estabilidade. Que as FAA atinjam níveis aceitáveis de modernização para que tenham capacidade em homens e meios a fim de que, a todos os níveis, prossiga na defesa dos interesses da República de Angola em conformidade com as leis, objectivos do país e das normas internacionais.
Diversificação da economia
A diversificação da economia é um assunto que está no centro das preocupações das autoridades e da sociedade. Muitos empresários estão preparados para contribuir com o seu saber para diversificar a produção, mas muitos deles não têm capitais para investir nos seus projectos.
Gostava de apelar neste espaço aos bancos comerciais para passarem a disponibilizar mais crédito à produção e de bens e serviços no país.
Os bancos comerciais são instituições importantes para as economias, pois, por via do crédito, fazem expandir o investimento, e, com isso, há crescimento económico e muitos empregos. Há muitas empresas angolanas que precisam de financiamento para relançar diversas actividades produtivas.
É preciso que se comece a confiar na capacidade de muitos dos nossos empresários, sobretudo daqueles que já deram provas de saberem obter resultados naquilo que fazem .
Registo eleitoral
Tem havido muita adesão dos cidadãos ao processo de registo eleitoral, o que, quanto a mim, significa que os angolanos têm consciência da importância dos pleitos eleitorais. Os cidadãos angolanos têm nas eleições que se realizam no país ido massivamente às urnas para escolherem os seus governantes, e isso é bom para a democracia. As eleições constituem uma oportunidade para que milhões de cidadãos participem na vida política. Os cidadãos não devem ficar indiferentes às eleições.
Infra-estruturas escolares
É importante que se comece também a fazer reabilitações às infraestruturas escolares existentes em diferentes escolas do país. Falamos todos da necessidade de massificação desportiva , mas esta passa pela existência de infra-estruturas desportivas e de bons professores.
Muitos especialistas acham que o ponto de partida para a massificação do desporto são as escolas, onde estudam milhares de jovens.
Penso que os angolanos devem aprender com outros países com larga experiência ao nível da massificação do desporto.
Cuba é um desses países. Cuba, para só citar este país, podia ajudar-nos muito a resolver problemas ao nível da massificação desportiva.
Acho também que é necessário aproveitar os nossos quadros superiores formados em várias áreas do desporto. É imprescindível que se valorizem os nossos quadros que podem também contribuir para o desenvolvimento do nosso desporto. Tenho conhecimento de que há angolanos que podem ajudar a organizar e a massificar o nosso desporto ao nível de várias modalidades, nomeadamente o futebol e o atletismo.
Temos um grande trabalho pela frente no domínio da massificação do desporto. É preciso arregaçar as mangas para este trabalho, a fim de obtermos futuramente bons resultados.