Carlos Rosa procura votos
Presidente cessante procura convencer o eleitorado na Huíla
A aposta na formação de treinadores, monitores e a expansão da prática do atletismo em todo país, constituem uma das linhas mestras de Carlos Rosa, candidato da lista A à presidência da Federação Angolana de Atletismo, que apresentou ontem no Lubango o manifesto do programa de actuação para o novo ciclo olímpico.
Carlos Rosa disse que a formação de treinadores desde o nível 1 ao 4, nas especialidades de meio fundo e fundo, lançamento, velocidade e barreira, são outras prioridades que constam do manifesto.
Explicou que no quadro do projecto Kit Atlético, que começou em Fevereiro último, já foram formados até Setembro 420 monitores. O efeito multiplicador visa atingir 4 mil técnicos até 2018, segundo esclareceu o dirigente federativo, que acrescentou: “Queremos aumentar a expansão da modalidade. Para tal, vamos apostar na formação de treinadores e monitores.”
Fazer chegar o atletismo às comunidades e escolas, onde despontam novos valores para a sustentabilidade da modalidade no país, bem como melhorar as marcas nas provas internacionais, são outras apostas do candidato.
Carlos Rosa disse que muitos dos jovens que surgem no desporto escolar depois de atingirem uma idade superior não têm continuidade no desporto federado. O objectivo é inverter o quadro, com a possibilidade que vai se dar aos técnicos, juízes e atletas na melhoria das performances e conhecimentos. O Benfica do Lubango, Desportivo da Huíla e a Associação de Atletismo local constituem a população votante na província. O presidente cessante reconheceu que na Huíla surgem sempre valores nos escalões de formação e a Federação vai apoiar os projectos de iniciativa local.
Fez saber que é sua prioridade, em caso de recondução, trabalhar com os governos provinciais no sentido de se criar circuitos, embora ainda terraplanados, no formato de pista, para reforçar o processo de massificação da modalidade.
“O nosso objectivo é aumentar a formação integral dos atletas, para que sejam expoentes sociais. Queremos trabalhar para garantir os rendimentos que possibilitem superar os resultados em cada ciclo olímpico e desenvolver reservas de atletas dos 10 aos 15 anos de idade para o aperfeiçoamento do sistema competitivo, explicou.
Em jeito de remate, Carlos Rosa adiantou : “o nosso mandato é de continuidade e vamos integrar todo o potencial humano de especialidade que possa contribuir para o desenvolvimento do atletismo, incrementar a participação nas provas nacionais e internacionais dos atletas juvenis.”