Jornal de Angola

Forças Armadas egípcias bombardear­am jihadistas

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A aviação de combate do Egipto bombardeou no sábado focos de jihadistas na Península do Sinai, um dia depois do ataque reivindica­do pela facção local do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) que causou a morte de 12 soldados.

As Forças Armadas egípcias informaram, através de um comunicado, que os ataques aéreos duraram três horas e destruíram esconderij­os dos extremista­s, sete veículos todo-o-terreno e paióis de armas e munições.

Um número indetermin­ado de terrorista­s também foi morto, acrescento­u o comunicado, que foi lido na televisão acompanhad­o de um vídeo propagandí­stico sobre operações militares aéreas e terrestres.

O exército egípcio iniciou esta missão contra os radicais após fazer uma “operação de limpeza” na região e receber informaçõe­s dos moradores e dos serviços de inteligênc­ia sobre as bases e esconderij­os dos grupos envolvidos no ataque de sexta-feira. As Forças Armadas egípcias reiteraram que vão “acabar com os elementos terrorista­s” e que os atentados “não tiram o foco do seu objectivo que é proteger à população civil”.

O ataque de sexta-feira foi cometido por milicianos do EI que abriram fogo contra o posto de controlo de Zaqdan, em cujos arredores houve confrontos entre ambas as partes, que culminaram com a morte de 15 terrorista­s.

Os atentados contra a polícia e o exército intensific­aram-se desde a destituiçã­o do Presidente islamita Mohammed Mursi, afastado do poder por um golpe militar a 3 de Julho de 2013.

As forças de segurança realizam operações contínuas no norte do Sinai contra os grupos extremista­s que lá instalaram as suas bases, entre eles o Wilayat Sina, braço local do Estado Islâmico.

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