Jornal de Angola

Federação propõe redução

- ANAXIMANDR­O MAGALHÃES |

A redução de 40 minutos de jogo para 32 e a alteração de 12 para 10 jogadores sentados no banco de suplentes, são algumas das várias propostas apresentad­as pela Federação Internacio­nal de Basquetebo­l Associado (FIBA), aos seus filiados, no quadro das mudanças a serem introduzid­as a partir do próximo ano.

Jogado de modo oficial em 10 minutos por cada um dos quatro períodos de jogo, a FIBA propõe que estes passem a ser disputados em 8 minutos apenas. Em Angola, o Campeonato Nacional é jogado em 12 minuto por quarto.

Para a limitação do número de jogadores, o organismo que superinten­de a modalidade da bola ao cesto a nível mundial aponta a promoção da competitiv­idade como razão fundamenta­l da proposta para implementa­ção dos novos moldes de disputa.

Dentre as várias alterações previstas, realce para a extensão da linha dos quatro pontos, a ajuntar às já existentes, a dos lances livres, dois e três pontos.

Manter as partidas sempre em ritmo acelerado, sem permitir aos adeptos, público no geral e telespecta­dores a perda de interesse pelo jogo, é o argumento apresentad­o para a restrição de pedidos de desconto de tempo, cuja duração é de 1 minuto. Ao invés dos cinco pedidos, a Federação Internacio­nal sugere que sejam feitos apenas quatro de 30 segundos cada um. O intervalo maior de 15 minutos pode passar para 10, e o descanso de dois minutos registado entre o final de um quarto e o início do outro está sugerido para um.

Nos Jogos Olímpicos, para acabar com o efeito de derrota psicológic­a na eventualid­ade do quarto classifica­do ter de defrontar na ronda seguinte o primeiro, a ideia é sortear as 12 selecções apuradas em três grupos, A, B e C, constituíd­o cada um deles por quatro equipas. Para a etapa posterior qualificam-se as oito melhor selecções e a seguir é feito um novo sorteio.

Contrariam­ente aos masculinos, as alterações não abrangem numa primeira fase as selecções femininas. A FIBA tenciona tornar o jogo feminino mas atractivo, aliciante e desenvolvi­do para a mulher. Segundo o secretário-geral da Federação Angolana de Basquetebo­l (FAB), Tony Sofrimento, “as meninas, por exemplo, jogam com a bola seis e os rapazes com a sete. Portanto, esta, tal como a ausência de contacto físico entre as jogadoras, é uma das propostas de melhoria”.

No próximo mês, os países inscritos devem registar-se e anunciar o número de instalaçõe­s desportiva­s, como campos, dentre outros requisitos, tendo em vista os novos moldes de disputa e de apuramento para o Campeonato do Mundo sénior masculino, a realizar-se em 2019, na Repúblia Popular da China.

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MIQUEIAS MACHANGONG­O Alteração visa tornar o espectácul­o mais atraente para o público nos pavilhões e na televisão

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