Jornal de Angola

Lionel Messi e Ronaldo têm pares na velocidade

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A alusão já tinha sido feita pelo “patrão” do MotoGP, Carmelo Ezpeleta, mas Carlos ‘Tiriti’ Cardús, vice-campeão do mundo de 250cc em 1990, compara Marc Márquez a Lionel Messi e Valentino Rossi a Cristiano Ronaldo.

O empresário, conhecido por ser olheiro de pilotos, lembra quando Marquez despertou a sua atenção pela primeira vez: “Vi Márquez no circuito de Can Padró. Estava com o pai dele e tinha sete anos. Vi-o a vencer uma corrida e fiquei impression­ado pela sua forma de pilotar e vaticinei que Marc seria campeão do mundo”, recordou o olheiro, em declaraçõe­s à Marca.

Sobre a personalid­ade, “Tiriti” revela que “é um rapaz simpático mas um pouco canibal em pista”. “Fora é uma pessoa normal, mas na pista que ninguém se meta com ele. O talento dele é inato”, realçou.

O antigo piloto fez depois uma comparação com o mundo do futebol. “Para mim, Marc Márquez é o melhor. É o Messi das motos. Jorge Lorenzo é o Neymar e Valentino Rossi é um pouco como Cristiano Ronaldo, há coisas que ele diz que não gosto”, finalizou.

E o pelotão para o Mundial 2017 do MotoGP está praticamen­te fechado com as marcas de fábrica já com os seus pilotos definidos.

Já se sabe que a mudança do ano é a passagem de Jorge Lorenzo, o campeão do mundo cessante, da Yamaha para a Ducati – com a entrada de Maverick Vinãles na equipa japonesa ao lado de Valentino Rossi.

A grande novidade é a estreia da KTM na classe rainha do motociclis­mo. Com as entradas de Johan Zarco, ou Alex Rins, ou Jonas Folger vindos do Moto2, está tudo praticamen­te definido de uma ponta a outra do pelotão.

Cal Crutchlow é que ainda não sabe com quem fará dupla na LCR Honda, equipa satélite do fabricante japonês. Para 2017 a Honda aposta em Marc Márquez e Dani Pedrosa e Yamaha em Valentino Rossi e Maverick Viñales.

Lewis Hamilton está 33 pontos atrás de Nico Rosberg na luta pelo título mundial de pilotos da Formula 1, mas o piloto da Mercedes garante que irá “com tudo” em cada uma das corridas que faltam para terminar o campeonato.

“Faltam quatro corridas para dar o máximo e é exactament­e isso que tenciono fazer. Trata-se de apontar a todos os fins de semana de corrida com a máxima força, ir com tudo para vencer cada uma e ver o que acontece a partir daí. Não vou poupar nada”, garantiu Hamilton nesta semana que já antecede o GP do EUA de domingo.

E o piloto da Mercedes confessa-se a correr em casa no Circuito das Américas: “Tenho grande lembranças de Austin, com três vitórias em quatro corridas e, claro, o triunfo do título no ano passado. É como se os adeptos americanos me tivessem adoptado.”

Nico Rosberg foi o mais conservado­r dos pilotos do topo da grelha da Fórmula 1 na escolha dos pneus para o GP do México, no fim-de-semana de 28 a 30 deste mês.

O alemão da Mercedes foi o único dos mais rápidos a escolher quatro jogos de pneus médios sendo neste caso – e, agora, contando com o total dos 22 pilotos – apenas igualado pelos dois homens da Renault: Jolyon Palmer e Kevin Magnussen.

Hamilton optou por menos um conjunto de médios e mais um de pneus macios do que Rosberg, mas ambos os pilotos da Mercedes têm cinco supermacio­s.

Os dois Red Bull e Sebastian Vettel fizeram uma escolha 3-4-6 (entre médios, macios e supermacio­s, respectiva­mente) com o outro Ferrari, de Kimi Raikkonen, a arriscar mais com apenas dois jogos de pneus médios e cinco macios e seis supermacio­s.

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M MACHANGONG­O Piloto britânico da Mercedes está decidido

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