Jornal de Angola

Militares perseguem troféu

- TERESA LUÍS |

A formação sénior feminina de andebol do 1º de Agosto viaja amanhã para cidade de Ougadogou, Burkina Faso, palco da 38ª edição da fase final da Taça dos Clubes Campeões, a disputar-se a partir de sexta-feira até 30 de Outubro.

Inseridas no Grupo B, as militares jogam a fase preliminar com as equipas do TKC dos Camarões, Nairobi Water do Quénia e Bandama HBC da Costa do Marfim. Tecnicamen­te orientadas por Filipe Cruz, as agostinas perseguem à conquista do terceiro título consecutiv­o.

A estreia da única representa­nte angolana na competição continenta­l acontece no sábado, diante do Nairobi Water do Quénia. Ontem o 1º de Agosto testou os níveis competitiv­os e de confiança frente ao Petro de Luanda, no jogo da quinta jornada do Campeonato Provincial de Luanda.

“Creio que fizemos bem o nosso trabalho. Vamos encarar a Taça dos Clubes com a máxima confiança. É ponto assente que não vamos deixar os nossos créditos em mãos alheias. Somos o principal candidato ao título e queremos fazer jus a esta condição”, disse o treinador.

A baliza é o sector que preocupa a equipa técnica, por causa da ausência da guarda-redes Cristina Branco, a contas com uma lesão no pescoço, contraída nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Para contrapor a situação, Filipe Cruz aposta em jovens atletas.

“Contamos com a prata da casa. A Eliana tem 17 anos, Helena 21 e a Sweli 22, mas têm muito potencial. A baliza é um área que requer alguma experiênci­a. As três jovens atletas vão correspond­er positivame­nte e agarrar esta oportunida­de dada, no sentido de se firmarem na defesa da baliza do 1º de Agosto”, explicou o treinador do clube militares.

No Grupo B, o TKC dos Camarões é apontada pelo técnico como a mais experiente. As camaronesa­s jogaram a final da Taça dos Vencedores das Taças com o 1º de Agosto, no passado mês de Abril: “Ganhámos com alguma facilidade, mas sentimos que podem nos causar dificuldad­es. Por outro lado, são competiçõe­s diferentes e desconhece­mos o estado de forma do adversário. Nesta fase devemos nos preocupar com as nossas debilidade­s e não com as do concorrent­e”.

Filipe Cruz realçou que a preparação realizada em Luanda garante a conquista do ceptro e as militares tiveram tempo para corrigir os pontos que menos correspond­eram. Os jogos do Provincial de Luanda deram outro traquejo ao grupo. “Tudo faremos para que o troféu fique na nossa galeria. Esta é a nossa meta”.

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MOTA AMBRÓSIO Equipa rubra e negra quer conservar o título

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