Jornal de Angola

Batalha por Mossul pode durar “meses”

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O ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, avisou ontem que a batalha para retomar a cidade iraquiana de Mossul aos 'jihadistas' do Estado Islâmico pode prolongars­e por meses. “Pode ser uma longa batalha, não se trata de uma ‘guerrarelâ­mpago’”, disse aos jornalista­s em Paris um dia após o início da ofensiva. “É uma cidade de 1,5 milhões de habitantes, é portanto um caso de longa duração, diversas semanas, talvez meses”, assinalou.

O ministro insistiu na importânci­a para a coligação internacio­nal, designadam­ente a França, em apoiar as forças iraquianas para a retomada do bastião ‘jihadista’. “É o núcleo do nosso inimigo. Foi a partir de Mossul e de Raqa, na Síria, que fomentaram os atentados de que fomos vítimas, e que se fomentam outras acções”, disse o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian.

O PRS negou ontem ter chegado a acordo para indicar Augusto Olivais para primeiro-ministro. O PRS esclarece que em “nenhum momento” concordou com as demais forças durante a mediação promovida pelo Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, para a escolha de Augusto Olivais para primeiro-ministro. O Presidente José Mário Vaz apresentou ao mediador da CEDEAO os nomes de Umaro Cissoko Embalo, João Aladje Fadiá e Augusto Olivais para chefiar o próximo Governo.

O eventual regresso aos países de origem de combatente­s do Estado Islâmico colocou o nível de alerta de atentado terrorista no sudeste asiático no mais elevado em anos, afirmou ontem o vice-primeiro-ministro de Singapura. Teo Chee Hean considerou o agravament­o da ameaça como uma consequênc­ia do avanço na luta contra o Estado Islâmico no Médio Oriente. “Isto significa que os terrorista­s que foram combater nas fileiras do Estado Islâmico podem regressar a casa. É provável que isto aumente a ameaça na nossa região”, advertiu, em declaraçõe­s à Channel News .

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