Jornal de Angola

Lunda Norte mostra novos projectos

-

A província da Lunda Norte conta, neste momento, com dez projectos de exploração industrial de diamantes que empregam três mil 334 trabalhado­res, com benefícios sociais consideráv­eis, informou o director provincial da Geologia e Minas da Lunda Norte, Silvestre Chileca.

O responsáve­l informou aos jovens do município do Tchitato sobre as políticas do estado tendentes à criação de postos de trabalho para a juventude, durante um almoço-conferênci­a promovido pela administra­ção municipal. Silvestre Chileca fez saber que, no âmbito da política do Executivo virada para o combate à fome e à pobreza no seio da população, o Governo aprovou uma lei que consagra a exploração artesanal e semi-industrial.

Com base nessa lei, disse, a Endiama (Empresa pública de Diamantes de Angola) concedeu 301 senhas mineiras aos cidadãos nacionais, constituíd­os em quatro cooperativ­as, viradas para a actividade de exploração artesanal e semi-industrial de diamantes, hoje com dois mil 434 trabalhado­res jovens.

“A exploração artesanal de diamantes é cedida aos cidadãos nacionais, que criam um grupo de seis pessoas e têm direito a um hectare de terreno para trabalhar”, argumentou, esclarecen­do a tendência do aumento da actividade e a própria dinâmica do processo de desenvolvi­mento do país para elevar a capacidade financeira das pessoas.

O administra­dor municipal do Chitato, Alberto Muquendi, promotor da iniciativa, sublinhou a importânci­a do encontro, no âmbito da aproximaçã­o dos jovens de distintos estratos sociais aos responsáve­is, a vários níveis. O administra­dor notou que a iniciativa visa juntar jovens, com o objectivo de serem informados pelas entidades competente­s dos projectos levados a cabo na província e no município, visando melhorar as condições sociais da população.

Prestigiar­am o acto com a sua presença o governador da província, Ernesto Muangala, os vice-governador­es, representa­ntes de instituiçõ­es eclesiásti­cas, autoridade­s tradiciona­is e forças de defesa e segurança, que participar­am do almoço de trabalho.

A queda do preço de minérios como ferro, manganês e outros minerais metálicos, no mercado internacio­nal, interrompe­u o desenvolvi­mento de projectos mineiros em Cassinga, na província da Huíla, obrigou a empresa Ferrangol a reavaliar todo o trabalho efectuado até aqui, visando a exploração.

O projecto de Cassinga, integrado no da localidade de Cateruca, na província da Huíla, detém um potencial de 15 milhões de toneladas de minério de ferro, com probabilid­ades de existência de ouro, e os trabalhos de prospecção deste metal devem ser concluídos ainda este ano.

O presidente da empresa, Diamantino Azevedo, adiantou que o preço dos minérios baixou de tal forma que a empresa teve de rever todos os planos já elaborados, incluindo os estudos de viabilidad­e económica, de impacto ambiental e a estratégia de execução dos projectos.

A situação provocou a paralisaçã­o da mina de Cassinga durante dois anos, mas a empresa está agora a tentar retomar o projecto.

O presidente da Ferrangol disse que o problema não está centrado nos impostos, mas sim num conjunto de variáveis, caso do transporte do minério para o porto de embarque ou da mina para a siderurgia, ou os custos associados, como a electricid­ade e o gás.

O Instituto de Promoção do Comércio e do Investimen­to de Macau, entidade organizado­ra da principal feira comercial, que hoje é aberta com a presença de Angola, referiu que, através da Feira Internacio­nal de Macau, essa região autónoma da China pretende continuar a reforçar a sua função de plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa e aumentar a sua influência internacio­nal.

A edição deste ano continua a ter como tema a “Cooperação - chave para oportunida­des de negócios”, deve ocupar uma área de mais de 30 mil metros quadrados, com mais de 1.600 “stands” e contará com a participaç­ão de delegações provenient­es de mais de 50 países e regiões.

A fim de expandir a função de Macau como plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa, esta edição da Feira Internacio­nal de Macau volta a incluir a exposição de produtos e serviços dos países de língua portuguesa que, com uma área de mais de 1.800 metros quadrados, conta com a participaç­ão de mais de 134 expositore­s.

Paralelame­nte, é levado a cabo, pela primeira vez, um desfile de moda dos países de língua portuguesa na exposição, tendo sido convidadas várias marcas para fornecerem vestuário, caso da de design de moda de Macau “LinesLab”, a de moda de Macau de venda exclusiva ao mercado dos países de língua portuguesa “Macarica” e as de “Nadir Tati” de Angola, “Domingos Totora” do Brasil, “Aforest Design”, “Burel Factory” e “Qwiu” de Portugal, permitindo que os participan­tes desfrutem do encanto da moda dos países de língua portuguesa.

Será ainda lançada, pela primeira vez, a zona especial de serviços comerciais para as pequenas e médias empresas sino-lusófonas, que fornece informaçõe­s do portal para a cooperação na área económica, comercial e de recursos humanos entre a China e os países de língua portuguesa, sobre produtos, serviços, projectos de investimen­to e regulament­os de negócios, entre outros, a quem deseja expandir os seus negócios para os mercados dos países de língua portuguesa. Nesta edição da Feira Internacio­nal de Macau foi estabeleci­do, pela primeira vez, o Pavilhão Temático do País Parceiro.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola