Jornal de Angola

CARTAS DO LEITOR

- CARLOS NASCIMENTO HELENA JOÃO CONCEIÇÃO ANTÓNIO CRISTINA ALBERTO

Telecomuni­cações angolanas

De acordo com notícias, as operadoras de telecomuni­cações angolanas vão aumentar em 40 por cento o custo das chamadas móveis a partir de 1 de Novembro, passando cada Unidade de Tarifária de Telecomuni­cações (UTT) a custar dez kwanzas, cumprindo uma decisão governamen­tal anterior. Trata-se de um ajuste porque as operadoras começam a ter custos operaciona­is avultados. Em todo o caso, e em função das palavras já avançadas pelo ministro da Telecomuni­cações, espero apenas que as tarifas sejam mais comportáve­is daqui a um ano quando Angola lançar o seu satélite. E ainda bem que as operadoras reconhecem o impacto da mudança no valor a suportar para o uso de aparelhos de telefonia móvel.

Foi oportuna a reacção da Unitel, com um comunicado em que dizia: “A Unitel reconhece que esta alteração vai reflectir-se num aumento substancia­l na facturação mensal dos nossos clientes, contudo somos legalmente sujeitos a cumprir esta orientação”. a protecção do ambiente. Elas devem perceber que a defesa do ambiente é essencial para termos uma boa qualidade de vida. É preciso preservar os nossos jardins.

Os nossos jardins não podem ser transforma­dos, como por vezes acontece, em locais para depósito de lixo. Que os ambientali­stas, em colaboraçã­o com o Estado, levem a cabo campanhas de educação destinados a levar os cidadãos a respeitare­m o ambiente.

O cidadão precisa de saber da importânci­a do ambiente na sua vida, para que ele possa estar disponível para defendê-lo. Acho que, com uma mensagem clara nas escolas sobre a importânci­a do ambiente, havemos de ter muitos milhares de angolanos a protegê-lo, o que é bom para toda a comunidade.

Buracos em vias públicas

É importante que se tome em atenção à situação de buracos que são feitos quando há obras de diversa natureza em vários pontos de Luanda. Por vezes os buracos que são feitos em vias públicas , na sequência de obras, não são depois tapados, com todos os riscos que isso pode constituir para viaturas e mesmo para peões.

É certo que há obras que têm de ser feitas, mas também é importante que se obrigue as empresas que as realizam a tudo fazerem para que não deixem por exemplo as vias rodoviária­s com buracos depois de realizarem o seu trabalho. Tem sido fácil abrir buracos na via pública, mas tem sido difícil tapá-los. Já agora gostava de saber por que razão se fazem muitas obras nos mesmos locais. Tenho conhecimen­to de casos de passeios que foram objecto de obras por mais de cinco vezes. Suponho que estas obras têm sido mal feitas. Que haja pois fiscalizaç­ão eficiente das nossas obras. É incompreen­sível que se esteja a fazer obras nos mesmos passeios a todo o momento. O que se passa afinal?

Hábito de leitura

É importante que os pais e encarregad­os de educação incentivem os seus filhos ou educandos à leitura. Costuma-se dizer que quem lê bem escreve bem. Penso que agora se lê muito pouco no nosso país. Há mesmo técnicos médios e até superiores que ficam meses e até anos sem ler um livro, mesmo obras que têm a ver com a sua área do saber. É bom que as crianças tenham já na escola primária o hábito de ler. As crianças devem aprender a amar os livros e não apenas os computador­es. Os pais e encarregad­os de educação devem ter o hábito de comprar livros para os seus filhos ou educandos. São muitos os casos de técnicos médios e até superiores com fraco domínio da língua portuguesa. Que livros andaram a ler? Será mesmo que alguma vez leram um livro do princípio ao fim? Já vi jovens que fogem de livros com apenas 200 páginas , como o diabo foge da cruz.

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ARMANDO PULULO

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