Jornal de Angola

Firma mantém negócio em milhões de dólares

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Cerca de duzentos milhões de dólares é o volume de negócios registado no primeiro semestre deste ano pela empresa Neuce - Indústria de Tintas de Angola, que mantém os níveis de produção, apesar do contexto económico e financeiro que o país enfrenta.

Em declaraçõe­s à Angop, o director financeiro da empresa Neuce - Indústria de Tintas de Angola, Domingos Pedro, avançou que a fábrica, instalada no Pólo de Desenvolvi­mento Industrial de Viana, em Luanda, produz, anualmente, quatro milhões e 800 mil litros de tintas e seus derivados, como vernizes e diluentes.

Até ao preciso momento, diz Domingos Pedro, a empresa consegue manter os níveis de produção, pelo stock planificad­o da matéria-prima, que é toda importada, tendo em linha de conta que o país não produz. “Mas, para quem está atento, as outras empresas concorrent­es estão praticamen­te a fechar”, afirmou.

Com mais de 400 agentes que representa­m a sua marca em todo o mercado nacional, a Neuce mantém os 68 postos de trabalho e envida esforços para a redução dos níveis de importação, no que concerne ao material para a indústria de construção e o equilíbrio da balança de pagamento.

Ainda neste mês, a empresa reforçou, pela quarta vez, os seus investimen­tos no país, com a assinatura de mais um contrato de investimen­to privado, avaliado em dois milhões 201 mil e 433 dólares.

O contrato assinado com a Unidade Técnica de Apoio ao Investimen­to Privado (UTAIP), afecta ao Ministério da Indústria, prevê o reforço da produção de tintas, vernizes, diluentes, revestimen­tos, produtos de sistemas de impermeabi­lização e isolamento térmico.

“A assinatura deste contrato, representa uma mais-valia, especialme­nte, no que toca ao processo produtivo, à contribuiç­ão na redução das importaçõe­s e, particular­mente, no equilíbrio financeiro da empresa”, reconheceu Domingos Pedro. Tendo como prioridade o vasto mercado interno, a Neuce-Angola assenta a sua estratégia na conquista, não só de todo o mercado angolano, como do dos restantes países africanos, sobretudo naqueles em que a proximidad­e exige maior atenção.

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