Bacia do Coelho deixa de ser problema
O governador provincial de Luanda, Higino Carneiro, ficou ontem animado com o trabalho que está a ser feito na famosa bacia hidrográfica do Coelho, em Viana, que nos próximos tempos deixa de ser um problema causado pela chuva.
Depois de observar demoradamente algumas obras que decorrem no município de Luanda, no âmbito da segunda fase do Plano de Revitalização dos Eixos Viários de Luanda, Higino Carneiro parou na famosa lagoa do Coelho, em Viana, onde foi informado sobre o andamento acelerado das obras de construção das bacias hidrográficas.
Na verdade, são três bacias hidrográficas a serem construídas no Coelho. Neste momento, os empreiteiros fazem a aplicação das tubagens no sentido Viana/Luanda, que vão permitir o escoamento das águas para colectores já existentes. São cerca de 1.500 metros de tubagem, dos quais 500 já executados. O trabalho inicial começou com o perfilamento e limpeza das bacias.
O objectivo, segundo o responsável da obra, Luís Oliveira, é até ao final do ano ter pelo menos uma das bombas a funcionar. “As três bacias juntam-se e delas saem dois tubos que vão escoar num colector já existente. O prazo de entrega é até final de Janeiro do próximo ano. Temos cerca de 20 quilómetros já executados”, adiantou. No município de Luanda, o governador constatou as obras de alargamento da via da Nova Marginal, na Chicala, colocação de um tapete asfáltico na rua Cerqueira Lukoki, na Ingombota, passou pela rua dos Quartéis, até à rua do mercado dos Correios, no Golfe I, distrito do Kilamba Kiaxi. As obras correm a bom ritmo e o plano de revitalização dos eixos viários de Luanda envolve a arborização de algumas ruas, embelezamento e intervenção profunda, limpeza e desassoreamento de colectores.
Questionado sobre a recolha de lixo e limpeza na província, Higino Carneiro disse que o trabalho das empresas contratadas continua a bom ritmo, mas que ainda há muito por se fazer para tornar o sistema mais eficaz. Higino Carneiro referiu que as administrações municipais continuam a desempenhar o seu papel de fiscalização e que é preciso ainda concluir a organização das unidades técnicas de gestão do programa, que estão a ser constituídas para responder aos objectivos do mesmo.