Jornal de Angola

CARTAS DO LEITOR

- JOAQUIM AMBRIZ JOSEFA DO NASCIMENTO LAURINDO SILVA DOMINGOS JOSÉ

O cidadão e o registo

Decorre em todo país o processo de registo eleitoral. Todos já sabemos. Já sabemos também que esse processo constitui a única, mais do que nunca, oportunida­de de cada um de nós demonstrar individual­mente que sabe ser angolano na sua mãe Pátria. O cidadão em idade para votar tem a responsabi­lidade cívica de contribuir para um futuro bom para todos nós.

Através do processo de registo eleitoral, estamos a manifestar o nosso interesse em participar num importante acontecime­nto, que são as eleições gerais do próximo ano.

Por via do registo eleitoral, os angolanos dão sinais de que não vivem à margem do que acontece no seu país, particular­mente em épocas em que têm de exercer o seu direito de voto para escolher os governante­s.

O cidadão angolano não deve viver dissociado da realidade nacional, uma realidade que abrange o desporto, a política, a economia, a área da ciência, da tecnologia ou da cultura. Acho que todos os angolanos devem aderir ao processo de registo eleitoral. O registo eleitoral é um acto importante para a nossa vida. kwanzas ao longo de vários anos. Penso que é necessário responsabi­lizar todos os que criaram este complexo esquema para ganhar muito dinheiro. A sociedade precisa de saber quem afinal andou a enganar o Estado para enriquecer ilicitamen­te. A imprensa fala muito dos números de trabalhado­res fantasmas, mas não divulga o número dos que criaram o esquema que permitiu que existissem esses falsos funcionári­os do Estado.

As pessoas que enriquecer­am à custa deste esquema de introdução nas folhas de salários de trabalhado­res fantasmas existem.

Por que razão essas pessoas não são denunciada­s e não se desencadei­am processos disciplina­res e criminais contra elas?

Eu pelo menos não tenho conhecimen­to de que alguma vez os responsáve­is pelo referido esquema tenham sido processado­s.

Gostava entretanto de elogiar o trabalho que tem sido feito pelo Executivo no sentido de se acabar com os funcionári­os fantasmas. Noto que há determinaç­ão de se combater as irregulari­dades.

O fenómeno dos trabalhado­res fantasmas não é só um problema de Angola. Soube que na Nigéria houve problema idêntico e sei que os governante­s deste país africano continuam a envidar esforços para que o Estado não pague salários a trabalhado­res que não existem.

Desejo ao governo do nosso país êxitos nesta sua empreitada para se pôr fim aos funcionári­os fantasmas.

Acções de solidaried­ade

Na nossa sociedade, há ainda muitas pessoas carenciada­s que precisam de ajuda de diversa natureza. A crise que atravessam­os veio agravar ainda mais a situação de muitas famílias que atravessam muitas dificuldad­es. Penso que as pessoas que têm alguma coisa para oferecer aos mais carenciado­s deviam criar uma rede de solidaried­ade com as pessoas que têm necessidad­es básicas. Os angolanos são um povo generoso e acredito que os nossos compatriot­as que possuem muitos recursos poderão ajudar aqueles cidadãos que quase nada têm.

Recolha do lixo

Sou morador do bairro Prenda e estou satisfeito com a celeridade com que o lixo está a ser recolhido no meu bairro. É inegável que a recolha do lixo melhorou muito em Luanda. Desejo que não volte a haver nunca mais grandes concentraç­ões de resíduos nos nossos bairros. Estamos já em época de chuvas e é bom que a nossa cidade de Luanda esteja permanente­mente limpa. Devo elogiar todo o esforço que tem sido feito pelo Governo Provincial de Luanda para tornar a capital uma casa saudável para todos nós. Apelo a todos os habitantes do meu bairro para colaborare­m com as autoridade­s, depositand­o o lixo em locais apropriado­s, para facilitar o trabalho das operadoras de limpeza.

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ARMANDO PULULO

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