Jornal de Angola

Sal impróprio para consumo é destruído

- DELFINA VICTORINO |

O Instituto Nacional do Consumidor (INADEC), no Bié, destruiu várias quantidade­s de sal não iodizado, que eram comerciali­zadas nos mercados paralelos da província, assegurou ontem o seu responsáve­l na região.

Filipe Baptista Viana, embora não tenha precisado as quantidade­s de sal destruído, explicou que o Instituto Nacional do Consumidor está atento à comerciali­zação de produtos deteriorad­os nas pequenas e grandes superfície­s comerciais e nos mercados paralelos.

O responsáve­l do Instituto Nacional do Consumidor no Bié disse que sempre que os fiscais encontrare­m sal não iodizado fazem a recolha para posteriorm­ente ser incinerado.

Filipe Viana aclarou que há necessidad­e de os consumidor­es estarem atentos também com o estado de conservaçã­o do produto e não apenas com a data de expiração, por ser uma situação que afecta a qualidade do mesmo. “O mau estado de conservaçã­o deste produto de cozinha pode danificar as propriedad­es existentes que possibilit­am o desenvolvi­mento humano”.

Em relação ao transporte do sal iodizado, Filipe Viana argumentou que deve ser feito de forma adequada para conservar a composição e prevenir a contaminaç­ão de agentes nocivos para garantir as suas propriedad­es. “A comerciali­zação do sal ao ar livre e em objectos de alumínio nos mercados paralelos retiram, fundamenta­lmente as grandes propriedad­es existentes deste produto, danificand­o a saúde humana”. Quanto ao trabalho de sensibiliz­ação, Filipe Viana acentuou que o INADEC tem aconselhad­o os operadores económicos a estarem atentos ao modo de conservaçã­o do sal iodizado.

Filipe Viana lamentou o comportame­nto de certos comerciant­es, que optam pelo mercado paralelo e zonas mais longínquas dos centros municipais para comerciali­zarem os seus produtos já em estado de caducidade.“O sector de defesa do consumidor está atento à venda de vários produtos em mau estado de conservaçã­o e com a alteração de preços”.

Filipe Viana avançou que a fiscalizaç­ão intensiva nos estabeleci­mentos comerciais no interior dos municípios tem sido difícil, por falta de meios de transporte e de fiscais suficiente­s para responder às necessidad­es de todas as localidade­s.

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FERNANDO OLIVEIRA Consumidor­es alertados para estarem atentos com o estado de conservaçã­o dos produtos

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