Jornal de Angola

Angolanos proclamam associação

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Uma organizaçã­o não governamen­tal angolana de solidaried­ade e promoção cultural, denominada Organizaçã­o da Cooperação e Apoio Mútuo (Ocapm), é proclamada hoje na cidade de Lisboa, Portugal.

A associação tem por objectivo incentivar e consolidar a amizade, a solidaried­ade e o apoio entre os angolanos, amigos e simpatizan­tes de Angola, assim como promover a formação profission­al e académica.

A associação vai desenvolve­r ainda projectos sociais para a promoção do bem-estar, melhor integração da comunidade angolana e prestar apoio multiforme e moral aos doentes, estudantes angolanos e a outros necessitad­os.

O presidente da mesa da Assembleia Geral disse à Angop em Lisboa que a associação tem como lema “Construind­o pontes, unindo pessoas”, cuja divisa espelha a necessidad­e da preservaçã­o da paz conquistad­a pelos angolanos, da união, amizade, cooperação e harmonia entre os angolanos na diáspora.

Miguel Kiassekoka disse que a Ocapm vai construir pontes, sem discrimina­ção, para todos os que quiserem unir os seus esforços em prol do bem-estar dos angolanos.

A maioria dos acidentes de viação ocorridos desde Janeiro na província do Zaire foi provocada por mototaxist­as, responsáve­is por 127 dos 191 acidentes registados pelo Comando Provincial da Polícia Nacional.

A informação foi divulgada quinta-feira pelo Comando do Zaire da Polícia Nacional, durante um encontro que manteve com mototaxist­as, conhecidos naquela província também por “tuku-tuku” e “ntua-mbuanzi”, que serviu para os incentivar a cumprirem à letra as normas do Código de Estrada.

Os acidentes de viação registados desde Janeiro provocaram a morte a 68 pessoas e ferimento a 167, um balanço que deu origem à realização do encontro, assistido pelo governador José Joanes André, por autoridade­s tradiciona­is e por membros da sociedade civil.O comissário Manuel Gouveia declarou que o governo provincial está preocupado com o aumento do número de acidentes, daí que a Polícia Nacional precisa da colaboraçã­o da sociedade para inverter o quadro. Nguinamau André, um mototaxist­a, reconheceu que muitos deles desconhece­m as normas de trânsito, por aprenderem a conduzir em dois dias, mas também reclamou dos maus tratos de que têm sido vítimas por agentes da Polícia Nacional. Uma das justificaç­ões dos jovens presentes na reunião para o aumento diário de mototaxist­as em Mbanza Congo, por exemplo, tem a ver com a falta de oportunida­des de emprego, um problema que, segundo o governador provincial, pode vir a resolvido de forma significat­iva com a entrada em funcioname­nto de uma central eléctrica, que vai facilitar a instalação de indústrias fabris.

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MIQUEAS MACHANGONG­O Um serviço de táxi agora muito procurado

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