Jornal de Angola

REPRESENTA­NTE ANGOLANA CESSA MANDATO Ana Dias Lourenço deixa o Banco Mundial

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A representa­nte de Angola, África do Sul e Nigéria no Banco Mundial (BM), Ana Dias Lourenço, cessou, no dia 25 deste mês, o seu mandato de directora executiva do “Board”.

A despedida de Ana Dias Lourenço, ex-ministra do Planeament­o do Governo de Angola, teve lugar durante uma reunião formal do Conselho de Administra­ção do Banco Mundial, orientada pelo presidente do grupo, Jim Yong Kim, que enalteceu o desempenho e a contribuiç­ão da angolana durante o seu mandato de quatro anos.

A ex-ministra foi durante dois anos adjunta do director executivo de uma das mais importante­s constituên­cias africanas do Banco Mundial. Em Outubro de 2014, Ana Dias Lourenço passou à condição de directora executiva. A eleição ao cargo de directora executiva decorreu por altura das reuniões anuais do BM e do Fundo Monetário Internacio­nal (FMI), de Outubro de 2014, em Washington.

Uma nota de imprensa menciona que a promoção de Ana Dias Lourenço, além de confirmar a condição de membro do Board do Banco Mundial, no qual já tinha assento como adjunta, tornou-a na primeira figura de Angola no relacionam­ento que o BM mantém com os três países (Angola, Nigéria e África do Sul), que compõem a 25ª Constituên­cia (grupo de países de uma determinad­a região do mundo que reúnem peritos para discutir assuntos relacionad­os com o desenvolvi­mento e estabilida­de socioeconó­mica e financeira).

Ana Dias Lourenço assumiu assim o cargo de directora executiva, substituin­do Mansur Muhtar, antigo ministro das Finanças da Nigéria, que, também, rendeu Renosi Denise Mokate, da África do Sul.

A criação de uma Constituên­cia formada pela Nigéria, África do Sul e Angola nasceu da necessidad­e de dar-se mais voz aos países africanos no “Board” do Banco Mundial, que reuniam o mínimo de votos necessário­s para formar uma constituên­cia.

Fundada em Novembro de 2010, para dar resposta ao cresciment­o e ao peso económico destes três países, esta Constituên­cia teve em Renosi Mokate a sua primeira directora executiva. Até àquela data, estes três países faziam parte de uma Constituên­cia composta por 22 países da África Subsaarian­a.

Desde 2014, a ex-ministra do Planeament­o do Governo de Angola represento­u o país, advogando pelas causas da África Subsaarian­a e de Angola, em particular, actuando como elemento de contacto com a organizaçã­o de “Bretton Woods”. Ana Dias Lourenço teve como adjunto, durante os dois anos do seu mandato, um quadro indicado pela África do Sul. A assumpção formal ao cargo ocorreu a 1 de Novembro de 2014 e o termo do mandato estava marcado para o dia 31 de Outubro deste ano.

O constante derrame de óleo de peixe provocado por camiões que transporta­m o produto para comerciali­zação está a perigar a circulação rodoviária no Morro dos Carneiros, a cinco quilómetro­s da sede da Baía Farta, província de Benguela. Em declaraçõe­s à Angop, depois do capotament­o de uma viatura Toyota Hiace, ocorrido naquele troço na última terçafeira, o comandante municipal da Polícia Nacional, intendente António Branco, disse que aquele era o terceiro acidente no local em apenas sete dias.

A França põe segunda-feira fim à Operação Sangaris na República Centro Africana (RCA). Paris deve, porém, conservar uma força de reacção rápida nesta sua antiga colónia. São cerca de 350 militares franceses com drones de observação que se vão manter na RCA, incluindo uma centena no seio das forças da ONU. A Operação Sangaris começou em Dezembro de 2013, e chegou a ter mais de dois mil homens.

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JAIMAGENS Antiga ministra do Planeament­o cessa mandato de directora executiva do BM

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