Tropa em prontidão para missões de paz
O ministro da Defesa avaliou ontem a prontidão da Unidade de Operações de Manutenção da Paz, criada com o objectivo de acudir situações que coloquem em risco a segurança no continente.
O ministro da Defesa Nacional avaliou ontem, em Caxito, província do Bengo, a prontidão combativa das tropas aquarteladas na Unidade de Operações de Manutenção da Paz, criada com o objectivo de acudir situações que coloquem em risco a segurança no continente africano.
João Lourenço disse que a preparação dos efectivos permite aos mesmos contribuir para a paz regional, continental e mundial, de acordo com as obrigações assumidas pelas forças da União Africana (UA) e da Organização das Nações Unidas (ONU).
O ministro da Defesa recomendou às tropas do batalhão de manutenção da paz, a necessidade de absorverem conhecimentos suficientes para poderem corresponder com os desafios da organização continental.
Apelou aos oficiais generais das Forças Armadas Angolanas (FAA) engajados nos treinos, a primarem pelo ensino das línguas inglesa e francesa, para uma comunicação fluida com as forças congéneres.
Defendeu o respeito pelos militares das FAA de todas as convenções adoptadas e impostas a nível internacional, durante as missões a que forem convidados a participar. João Lourenço reiterou ainda a necessidade de os efectivos das FAA manterem o nível das exigências disciplinares emanadas superiormente, para que possam actuar com responsabilidade nas missões que lhes forem incumbidas. O titular da pasta da Defesa disse que os militares angolanos destacados em missões de paz devem agir sempre com respeito e fazer vincar bem alto os valores da Pátria.
Durante a sua estada no Bengo, João Lourenço inspeccionou a unidade das forças de manutenção de paz e assistiu a um exercício demonstrativo na cidade fictícia e as tácticas da brigada de apoio às operações da paz. A delegação do ministro da Defesa Nacional ao Bengo integrou o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas, general Geraldo Sachipengo Nunda e o comandante do Exército, general Lúcio do Amaral.