Geologia e Minas explora aumento das exportações
Angola espera alcançar, este ano, uma produção de 60 mil metros cúbicos de rochas ornamentais e exportação de 35 mil metros cúbicos, anunciou o ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz.
Para o próximo ano, a previsão é produzir 65 mil metros cúbicos e exportar 38 mil metros cúbicos de rochas ornamentais. Francisco Queiroz fez o anúncio num seminário para jornalistas, denominado “Geoformando”, que visou divulgar os programas e políticas do Executivo para o sector e aproximar os fazedores de opinião, para que estes possam informar com mais eficácia.
No total, catorze projectos de exploração de rochas ornamentais, aos quais juntam-se mais nove, estão em vias de expansão dos trabalhos. O ministro anunciou também os projectos a curto prazo, do Ministério da Geologia e Minas, que devem arrancar até 2018. Entre os projectos, estão o de ferro gusa, na província do Cuando Cubango.
Um outro projecto anunciado é o de Cassinga, na província da Huíla, que vai gerar 800 postos de trabalho e produzir um milhão e 700 toneladas de minério por ano. Quanto aos projectos de ferro de Kassala Kitungo e de Cerca, na província do Cuanza Norte, o ministro informou que os mesmos estão numa fase avançada de investigação geológico-mineira.
Entre os projectos, está o de ouro na província da Huíla, pronto para arrancar ainda este ano. A estratégia de médio prazo vai até 2025 e tem por objectivo alterar a base económica do país, utilizando os principais instrumentos do Plano Nacional de Geologia e Minas (Planageo) e do Código Mineiro.
Os dados preliminares do Planageo mostram que, por todo o país há ocorrências minerais, demonstrando que pode haver uma grande afluência de investidores para o sector.