História do telejornalismo
Telejornalismo é a prática profissional do jornalismo aplicada à televisão. Os telejornais são programas que duram entre segundos e horas e divulgam notícias dos mais variados tipos, utilizando imagens, sons e geralmente narração por um apresentador (chamado de âncora, no jargão profissional).
Os canais de televisão podem apresentar telejornais como parte da programação normal transmitida diariamente ou mais frequentemente, em horários fixos. Às vezes, outros programas podem ser interrompidos por plantões de notícias (news flashes) em casos muito importantes e urgentes.
Um newscast normalmente consiste numa cobertura de várias notícias e outras informações, produzida localmente por uma emissora, ou por uma rede. Pode também incluir material adicional como notícias de desporto, previsão do tempo, boletins de trânsito, comentários e outros assuntos.
Com o surgimento do cinema, a iniciativa para filmar notas de tipo informativo ficou latente, de tal modo que o primeiro filme produzido foi a saída dos operários de uma fábrica, mostrando-se assim as capacidades informativas do cinema como meio.
De tal modo, uma vez estabelecido tecnicamente, o cinema foi transmissor de notícias. As primeiras companhias cinematográficas estabeleceram diversos equipamentos para a confecção de noticiários em filme (cinejornais), que têm como característica a periodicidade e a multiplicidade, em alguns casos, para “localizar” (tornar local) a informação, oferecendo conteúdos de interesse para zonas específicas e sobretudo no idioma de cada população.
Com a chegada da televisão e o final da II Guerra Mundial, os noticiários de cinema foram gradualmente perdendo relevância. A televisão prometia imediatismo em vários sentidos: a notícia num momento mais próximo e a localização em casa.
O primeiro evento televisivo noticioso foi no mês de Agosto de 1928, nos Estados Unidos. A emissora WGY transmitiu simultaneamente em rádio e TV (WGY, 2XAF e 2XAD): o senhor Al Smith, pré-candidato à presidência pelo Partido Democrata, aceitou a indicação oficial. Foi o primeiro sinal ao vivo (em directo) e o primeiro evento de notícias.
Originalmente , o jornalismo de televisão copiou o formato da rádio. As primeiras notícias eram lidas diante da câmara, mas logo se notou a importância do apresentador, que demonstrava o jornalismo através da sua aparência, da sua expressão facial e da sua entonação. Algum tempo depois, surgiram as imagens que, no início não possuíam som. Mais tarde, os filmes passaram a ser sonoros, com a utilização de uma câmaragravadora.