Nhanga de Assunção visita Quissama
Pólo turístico de Cabo Ledo e vila da Muxima no foco da atenção do secretário de Estado
O secretário de Estado do Urbanismo, Nhanga Kalunga de Assunção, efectuou, na sexta-feira, uma visita de trabalho ao município da Quissama, destinada a inteirar-se do desenvolvimento do pólo turístico de Cabo Ledo, da harmonização das reservas fundiárias e dos trabalhos de infraestruturas integradas de expansão da vila da Muxima.
O secretário de Estado fez-se acompanhar pelos directores nacionais dos ministérios do Urbanismo e Habitação, do Ambiente, da Hotelaria e Turismo e por representantes do Governo Provincial de Luanda.
Na ocasião, foi dado a conhecer que 1.700 pessoas vão beneficiar do projecto de infra-estruturação da reserva fundiária da Muxima, que abarca uma área de 25 hectares, onde já estão construídas cem casas do tipo T2 e T3.
O director nacional de Infra-estruturas Urbanas do Ministério do Urbanismo e Habitação, Fernando Sebastião Francisco, disse: “Se tivermos em consideração as cem casas e também a parte que está infra-estruturada, onde ainda não temos as residências, estamos a falar de um número acima de 250 lotes”.
O administrador municipal da Quissama, Vicente Francisco Soares, deu a conhecer que a municipalidade está a ceder terrenos para a autoconstrução.
“Neste momento, para os espaços fora dos terrenos infra-estruturados, já começamos a receber solicitações. O nosso Gabinete Jurídico trabalha na viabilização dos processos de tramitação, para que as pessoas tenham acesso aos terrenos.”
O director-geral do Pólo Turístico de Cabo Ledo, Lucrécio da Silva Mangueira Júnior, explicou que uma das competências deste órgão é o ordenamento do território. Precisou que o projecto já passou da fase da planificação, devendo seguir, em breve, para a segunda fase, que consiste na execução das primeiras infra-estruturas. “A planificação consiste no Plano Director, que já está elaborado e na fase final de aprovação”, frisou.
Lucrécio da Silva Mangueira Júnior esclareceu que o Plano Director do Pólo Turístico do Cabo Ledo contempla os equipamentos necessários para um pólo turístico, a perspectiva de geração de postos de trabalho, a necessidade de infra-estruturas para o desenvolvimento sustentável e a protecção ambiental. Informou que a população local vai beneficiar com a materialização do pólo turístico. Lucrécio da Silva Mangueira Júnior garantiu que as estruturas de coordenação do Pólo Turístico de Cabo Ledo “vão coabitar com a Administração local do Estado e respeitar todas as suas regras”.
Ana Maria Cordeiro Alves, administradora comunal de Cabo Ledo, destacou a energia eléctrica e a água potável como as grandes preocupações da população da comuna.