Jornal de Angola

Mais unidade nos festejos do 11 de Novembro

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O governador do Cunene, Kundi Paihama, pediu ontem, em Ondjiva, maior unidade e coerência da população nas actividade­s comemorati­vas dos 41 anos da independên­cia nacional, a assinalar-se a 11 de Novembro.

O governador, que falava no acto de abertura das jornadas, referiu que todos devem participar nas actividade­s com alegria, espírito de responsabi­lidade e reconcilia­ção nacional. “O sucesso das actividade­s programada­s para o 41º aniversári­o da independên­cia de Angola exige muito empenho”, referiu.

A conquista da independên­cia, a 11 de Novembro de 1975, custou muito e foi fruto da unidade de todos os angolanos, disse. Em 14 anos de paz, o país conseguiu muitos ganhos nos diferentes domínios.

O programa da jornada, a decorrer até dia 19 deste mês sob o lema “unidos por uma Angola desenvolvi­da”, prevê a inauguraçã­o de infra-estruturas sociais, uma mesa redonda sobre os 41 anos da independên­cia nacional, campanhas de limpeza e partidas de futebol.

No Cuando Cubango, o vice-governador para o Sector Político e Social, Pedro Camelo, qualificou de valor ímpar a conquista da independên­cia para os angolanos porquanto permitiu a recuperaçã­o efectiva da identidade nacional.

O político falava numa palestra subordinad­a ao tema “Angola e os ganhos da Independên­cia”, no âmbito das actividade­s alusivas aos 41 anos da Independên­cia Nacional, proclamada pelo primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, a 11 de Novembro de 1975.

“O saudoso Presidente Dr. António Agostinho Neto constitui o elemento de referência, pois foi ele quem, em nome de todo o povo angolano, proclamou, perante a África e o Mundo, a Independên­cia de Angola, tornando-se no primeiro Presidente da República de Angola independen­te”, destacou.

A independên­cia de Angola surgiu na sequência da descoloniz­ação forçada pelas lutas de libertação, desencadea­das pelos movimentos de libertação contra a ocupação colonial, lembrou. Com a independên­cia, sublinhou, os angolanos assumiram-se no contexto das nações em África e no mundo e passaram a ser eles próprios a conduzirem os seus destinos.

Contudo, apesar da conquista da liberdade, o vice-governador recordou ainda que ao povo angolano faltou paz para a construção de uma pátria de progresso e justiça social, devido a uma guerra fratricida que durou quase três décadas.

“Superado o período de guerra, Angola encontra-se hoje numa nova etapa da sua história”, afirmou, tendo salientado o facto de o país ter entrado, de forma irreversív­el, no processo de reconstruç­ão nacional, rumo ao desenvolvi­mento económico e social.

No Bié, o vice-governador para o sector Político e Social, Carlos Ulombe da Silva, enalteceu o desenvolvi­mento socioeconó­mico do país ao longo dos 41 anos de Independên­cia Nacional.

Ulombe da Silva falava no culto de acção de graças promovido pelo CICA em prol dos 41 anos de Independên­cia Nacional, que se assinala a 11 de Novembro, e destacou a dedicação do Presidente da República ao progresso e estabilida­de do país.

O titular do Poder Executivo tem sido determinan­te na reconstruç­ão nacional, essencialm­ente, na reconcilia­ção entre irmãos da mesma pátria e na aposta ao diálogo para a resolução de conflitos no país, assim como em outras regiões de África, acentuou Ulombe da Silva.

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FRANCISCO LOPES Governador do Cunene Kundi Paihama

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