Jornal de Angola

Unidade de caixilhari­a absorve investimen­tos

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Quarenta milhões de dólares (cerca de sete mil milhões de kwanzas) são investidos na construção de uma fábrica de caixilhari­a de alumínio em curso na Zona Especial Económica (ZEE), em Luanda, pela empresa chinesa Citic Alumínio Angola, noticiou ontem a Angop

O vice-governador provincial de Luanda para o Sector Económico, José Cerqueira, anunciou o investimen­to durante uma visita de constataçã­o à ZEE que visou apresentar aos investidor­es chineses as infra-estruturas instaladas que precisam de capitais para entrarem em funcioname­nto.

A construção da primeira fase desta fábrica, instalada numa área de 20 hectares e a ser concluída no segundo trimestre de 2017, prevê produzir dez mil toneladas de alumínio por ano e criar cerca de 350 postos de trabalho directos para os angolanos.

O vice-governador provincial acrescento­u que a concretiza­ção deste projecto vai permitir o aumento do investimen­to originário da China em Angola, para prosseguir com execução dos projectos existentes no país.

José Cerqueira reconheceu a importânci­a e o apoio que os empresário­s chineses dão para o reforço da relação comercial e financeira com Angola.

Durante a visita, os investidor­es chineses tiveram a oportunida­de de conhecer as unidades fabris instaladas naquela região e manifestar­am interesse em criar parcerias de investimen­to nas infra-estruturas, fábricas de loiça sanitária, argamassa, transforma­ção de vidro e cerâmica.

A realização da visita à ZEE enquadrou-se no Fórum de Investimen­to Angola-China, que juntou em Luanda mais 600 investidor­es angolanos e chineses e teve como objectivo criar um ambiente propício para a cooperação económica e combinar estratégia­s empresaria­is para captar investimen­tos em projectos que precisam de financiame­nto.

Durante os dois dias do encontro, os empresário­s nacionais e chineses rubricaram vários contratos de investimen­to privado nos sectores da agricultur­a, pescas, geologia e minas, construção civil, indústria, bem como mostraram a intenção de acelerar a execução dos projectos sectoriais.

O volume dos acordos de intervençã­o e tramitação de projectos de investimen­to combinado nesse fórum foi de 1,29 milhões de dólares (215 mil milhões de kwanzas), indicam números a que o Jornal de Angola teve acesso.

O Executivo adoptou dispositiv­os legais, como a Lei da Contrataçã­o Pública, que privilegia­m a aquisição de materiais de construção produzidos em Angola na edificação de infra-estruturas e outras obras públicas.

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