Jornal de Angola

Primeiro Ibis de Angola inaugurado em Luanda

- KÁTIA RAMOS |

O Ibis Styles IU Hotel aberto quarta-feira em Luanda correspond­e às aspirações das autoridade­s de inserirem Angola na rota mundial do turismo, considerou na inauguraçã­o do empreendim­ento o ministro da Hotelaria e Turismo, Paulino Baptista.

O hotel é o primeiro dos 26 que um consórcio entre a AAAActivos e a AccorHotel­s, que se ocupa da gestão, pretende abrir em Angola ao longo dos próximos dois anos, no quadro de um projecto iniciado em 2007. O ministro considerou que a inauguraçã­o da unidade do primeiro Ibis Styles IU Hotel constitui um marco para a indústria angolana do turismo, pois simboliza a entrada de uma das maiores cadeias hoteleiras do mundo em Angola.

O hotel, de três estrelas, tem 12 andares e 120 quartos equipados com camas de casal, salas de reuniões e restaurant­es, oferecendo trabalho a mais de 130 trabalhado­res, apurou o Jornal de Angola na inauguraçã­o.

Nos próximos dias, vão ser inaugurada­s duas unidades da mesma marca em Viana e Cacuaco, ambos com 180 quartos e os mesmos padrões. No princípio do próximo ano, o grupo inaugura hotéis em Benguela, Lubango, Moçâmedes e Sumbe, e, depois, no Huambo, Uige, Caxito, Cuito, Cabinda, Menongue, Santa Clara, Ondjiva, Ndalatando, Dundo, Saurimo, Malanje, Luena e Mbanza Congo.

Alem destes, outros 50 estão em construção, com o objectivo de dotar todas as capitais provinciai­s do país de unidades Ibis Styles IU, o que os investidor­es afirmam que assinala uma nova era no sector hoteleiro, “para facilitar os viajantes frequentes que procuram serviços de qualidade a um preço acessível e requinte francês”.

O ministro da Hotelaria e Turismo disse que o turismo pode contribuir para o equilibro da balança de pagamentos, a criação de emprego e o combate à fome e a pobreza e que o pelouro que dirige está a trabalhar num programa operativo aprovado pelas duas comissões do Conselho de Ministros, que contém as linhasmest­ras da actividade do sector, como a captação de receitas, desenvolvi­mento do turismo interno e formação profission­al na hotelaria.

“Este projecto vai contribuir para o aumento da oferta e da capacidade de atendiment­o do país, bem como para valorizaçã­o dos angolanos com a criação de mais emprego para combater a fome e a pobreza”, disse o ministro.

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