Rei de Espanha foi questionado
O líder do Podemos, Pablo Iglesias, aproveitou ontem a cerimónia que marca o arranque da nova legislatura espanhola para voltar a questionar a legitimidade da família real espanhola. Com o Rei Filipe VI presente, Iglesias não poupou nas palavras: “Alguns são Chefes de Estado porque são filhos, netos e bisnetos de uma dinastia. Com todo o respeito, temos muito mais legitimidade [do que o Rei] porque nós fomos votados pelo povo”, atirou o político espanhol. No início da cerimónia, os deputados do Podemos já tinham feito um “statement” político ao romperem com o protocolo: o partido liderado por Iglesias recusou-se a apresentar os cumprimentos formais a Filipe VI, como relata o “El Mundo”.
O jornal espanhol fala, de resto, num momento de grande tensão, à medida que o monarca espanhol entrava na Câmara dos Deputados. Acompanhado por Letícia de Espanha, Rei e Rainha não esconderam as expressões graves.À margem da cerimónia, Iglesias defendeu que o monarca não tinha razões para se sentir ofendido e pediu respeito pela posição assumida pelo partido.
A polícia do Kosovo anunciou ontem que impediu uma série de ataques simultâneos do grupo extremista Estado Islâmico, um dos quais visava um jogo de qualificação para o Mundial da Selecção de futebol de Israel na vizinha Albânia. Em comunicado, a polícia kosovar precisou ter descoberto planos para um ataque durante o jogo de sábado passado, em simultâneo com um outro ataque contra um alvo no Kosovo.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, considerou ontem que “é possível” Marine Le Pen, candidata do partido de extrema-direita Frente Nacional, ganhar as presidenciais de 2017 em França, impulsionada pela vitória de Donald Trump nos EUA. “É possível”, disse Valls numa conferência económica em Berlim em resposta a uma pergunta sobre se Le Pen tem hipóteses de vencer as eleições previstas para 7 de Maio. “Todos os estudos de opinião dizem que a candidata Marine Le Pen estará presente na segunda volta”, disse preocupado Manuel Valls.