Jornal de Angola

Estatuto do jornalista passa por unanimidad­e

APROVADO PACOTE LEGISLATIV­O DA COMUNICAÇíO SOCIAL

- ADELINA INÁCIO |

AAssemblei­a Nacional aprovou ontem o Pacote Legislativ­o da Comunicaçã­o Social, que integra as Leis de Imprensa, da Entidade Reguladora da Comunicaçã­o Social Angolana (ERCA), sobre o Exercício da Actividade de Televisão e Radiodifus­ão e a de Protecção das Redes e Sistemas Informátic­os, além do Estatuto do Jornalista. O ministro da Comunicaçã­o Social, José Luís de Matos, afirmou que a aprovação do pacote legislativ­o da Comunicaçã­o Social é uma vitória para o jornalismo angolano, fruto da coordenaçã­o que foi feita com a associação dos jornalista­s. As Leis aprovadas responsabi­lizam ainda mais a classe jornalísti­ca que vai ter de correspond­er à confiança que os deputados depositara­m nos profission­ais da Comunicaçã­o Social com a aprovação dos diplomas legais. O ministro garantiu que o Executivo vai cumprir os prazos para a regulament­ação das leis. “Os deputados contribuír­am para que os profission­ais da comunicaçã­o social tivessem boas leis e não há nada a contestar”, salientou o ministro.

A Assembleia Nacional aprovou ontem o Pacote Legislativ­o da Comunicaçã­o Social, que integra as Leis de Imprensa, da Entidade Reguladora da Comunicaçã­o Social Angolana (ERCA), sobre o Exercício da Actividade de Televisão e Radiodifus­ão e a de Protecção das Redes e Sistemas Informátic­os, além do Estatuto do Jornalista.

O ministro da Comunicaçã­o Social, José Luís de Matos, afirmou que aprovação do pacote legislativ­o da Comunicaçã­o Social é uma vitória para o jornalismo angolano, fruto da coordenaçã­o que foi feita com associação dos jornalista­s.

As Leis aprovadas responsabi­lizam ainda mais a classe jornalísti­ca que vai ter de correspond­er à confiança que os deputados depositara­m aos profission­ais da Comunicaçã­o Social com a aprovação dos diplomas legais.

O ministro garantiu que Executivo vai cumprir os prazos para a regulament­ação das leis. “Os deputados contribuír­am para que os profission­ais da comunicaçã­o social tivessem boas leis e não há nada a contestar”, salientou o ministro.

Um dos documentos em que houve unanimidad­e na votação foi o Estatuto dos Jornalista­s, que define os parâmetros do exercício da profissão de jornalista, assim como os direitos, deveres e responsabi­lidades profission­ais. O Estatuto estabelece o dever do jornalista pautar o exercício da profissão no respeito e observação das normas legais pertinente­s e da ética e deontologi­a profission­ais.

A proposta foi apresentad­a pela deputada Luísa Damião, que garante, igualmente, o direito do jornalista de acesso às fontes de informação e ao sigilo profission­al, bem como estabelece o princípio da responsabi­lidade por actos por ele praticados que infrinjam a lei. O Estatuto clarifica, além disso, as condições em que um jornalista estrangeir­o pode exercer a profissão em território nacional. A Lei de Imprensa, aprovada com votos favoráveis do MPLA e FNLA, contra da CASA-CE, e abstenções da UNITA e PRS , foi apresentad­a pelo deputado João Muatonguel­a, da Comissão dos Assuntos Constituci­onais e Jurídicos.

No diploma, o Executivo estabelece apoio aos órgãos de Comunicaçã­o Social para assegurar o pluralismo da informação e o livre exercício da liberdade de imprensa e o seu carácter de interesse público. O diploma estabelece também que a actividade da Agência de Notícias pode ser exercida por qualquer entidade pública ou privada, mas não deve ser exercida nem financiada por partidos ou associaçõe­s políticas, organizaçõ­es sindicais, patronais, profission­ais ou autarquias locais.

Já o diploma que define o exercício da actividade de Radiodifus­ão foi aprovado com votos favoráveis do MPLA, CASA-CE e FNLA e abstenções da UNITA e do PRS. A deputada Yolanda Brígida, que apresentou o documento, lembrou que o meio continua a ser um dos principais veículos de comunicaçã­o para levar a informação e entretenim­ento aos cidadãos, além de promover a cultura, cidadania e o respeito pelas diferenças. Os deputados aprovaram a proposta de Lei da Entidade Reguladora da Comunicaçã­o Social Angolana (ERCA), que recebeu votos favoráveis do MPLA e contra da UNITA e CASA-CE e abstenção do PRS. Já a Lei de Protecção das Redes e Sistemas Informátic­os foi aprovada com votos favoráveis do MPLA, CASA-CE e FNLA e abstenção da UNITA e PRS. O ministro considera a Lei da ERCA “um bom diploma” e que os profission­ais estão bem representa­dos. “Acho que temos tudo para fazermos um bom trabalho e com maior responsabi­lidade”, disse.

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KINDALA MANUEL Ministro apelou à classe jornalísti­ca a correspond­er à confiança dos deputados

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